Partidos políticos já investiram mais de R$ 168 milhões nas campanhas eleitorais

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Faltando menos de um mês para o primeiro turno das eleições municipais, os partidos políticos já investiram mais de R$ 168 milhões em suas campanhas, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até o último domingo (8), analisados pelo R7. O União Brasil está no topo da lista de gastos, com quase R$ 28 milhões, seguido pelo Partido Liberal (PL), que desembolsou R$ 21 milhões, e pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com R$ 20 milhões.

Confira os gastos dos partidos até agora:

União Brasil: R$ 28 milhões
Partido Liberal (PL): R$ 21 milhões
Movimento Democrático Brasileiro (MDB): R$ 20 milhões
Partido dos Trabalhadores (PT): R$ 18 milhões
Partido Democrático Trabalhista (PDT): R$ 14 milhões
Partido Social Democrático (PSD): R$ 14 milhões
Republicanos: R$ 9 milhões
Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB): R$ 9 milhões

Desses R$ 168 milhões, cerca de 80%, ou mais de R$ 130 milhões, vieram de recursos públicos, provenientes do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.

Eleições 2024
As eleições municipais estão agendadas para o dia 6 de outubro, com possibilidade de segundo turno, onde necessário, em 27 de outubro. Todos os candidatos devem prestar contas no Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE-Cadastro), conforme a Lei nº 9.504/97, que regula as normas eleitorais.

Caso você esteja fora da cidade onde vota no dia da eleição municipal, será necessário justificar a ausência. A justificativa pode ser feita de duas maneiras principais: pelo aplicativo e-Título ou por meio do Requerimento de Justificativa Eleitoral, que deve ser entregue nas mesas receptoras de votos ou nos locais designados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

Vale lembrar que não há voto em trânsito nas eleições municipais, mecanismo permitido apenas nas eleições gerais (presidente, governadores, senadores e deputados). O voto em trânsito permite que eleitores fora do seu domicílio eleitoral votem em urnas especiais instaladas nas capitais e nos municípios com mais de 100 mil eleitores. Se estiver no mesmo estado do seu domicílio eleitoral, o eleitor pode votar para todos os cargos. Se estiver em um estado diferente, só poderá votar para presidente.

Como justificar o voto
Para quem não votar no dia da eleição, a justificativa pode ser feita de forma eletrônica pelo e-Título ou presencialmente por meio do Requerimento de Justificativa Eleitoral. Esse requerimento pode ser obtido no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou em cartórios eleitorais. No momento da entrega, é necessário apresentar um documento oficial com foto.

A justificativa é válida apenas para o turno em que o eleitor não pôde votar. Se o eleitor faltar os dois turnos (primeiro e segundo), será necessário justificar a ausência em cada um deles separadamente.

Não é necessário anexar nenhum documento que comprove o motivo da ausência. Caso o eleitor não faça a justificativa no dia da eleição, ele tem até 60 dias após a data do pleito para regularizar sua situação.

Informações R7

Bárbara Barreto