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Pablo Roberto relata ‘tendência natural’ de assumir como vice-prefeito e aponta interferência de Jerônimo em tramitação de PEC

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Eleito vice-prefeito de Feira de Santana, o futuro do deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) sobre a renúncia da cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para assumir o cargo na segunda maior cidade da Bahia ainda é uma incógnita. Porém, em entrevista ao Bom Dia Feira, na manhã desta quinta-feira (12), apesar de não bater nenhum martelo, o deputado afirmou que ‘’a tendência natural é assumir como vice-prefeito’’.

‘A diplomação é segunda-feira e eu serei diplomado. Essa decisão é um difícil de ser tomada. As coisas foram acontecendo de forma rápida, eu era candidato a prefeito e depois, por conta das circunstâncias e do cenário, não fui mais candidato, nunca passou pela minha cabeça, até aquele momento, disputar como vice, mas pelo movimento, eu acabei aceitando. Eu vou tomar essa decisão no momento certo, eu tenho tempo ainda, essa decisão será tomada até dia 30. Eu estive com o Zé Ronaldo na semana passada, conversando com ele sobre isso, nós combinamos agora na próxima semana pra gente voltar a falar sobre isso. A tendência natural é que a gente assuma na próxima segunda-feira, nós vamos ser diplomados, e que eu assuma a posição de vice-prefeito aqui em Feira, que eu possa estar aqui na cidade, ajudando na administração, contribuindo com aquilo que estiver ao meu alcance. Essa é uma tendência natural da decisão que eu quero tomar. E nós vamos sentar na próxima semana e discutir mais’, diz.

Sobre a possibilidade dessa decisão estar diretamente relacionada a definição da posição que o político ocuparia no Executivo, ele relata que as tratativas sobre o assunto já estão bem definidas, ressaltando, inclusive, que o prefeito eleito, José Ronaldo, já relatou o desejo de tê-lo assumindo uma secretaria municipal.

‘O que eu vou levar em consideração são os interesses de Feira e o nosso futuro político, não é uma decisão que se toma de forma isolada com vistas apenas a assumir nesse momento a prefeitura ou continuar como deputado, mas ela diz muito também para o futuro, para os próximos movimentos eleitorais que eu quero participar, como a eleição de 2026 e 2028, então tudo isso tem um impacto e precisa ser discutido. José Ronaldo já manifestou publicamente que, caso a decisão seja de ficar aqui na cidade, me ter ajudando também na administração, assumindo uma posição como secretário, eu falei com ele que ia analisar, ia conversar com algumas pessoas, com a família e na próxima semana nós vamos sentar logo em seguida a diplomação e tomar juntos essa decisão, mas tudo isso está muito tranquilo, muito bem organizado, muito bem pactuado, eu estou muito tranquilo com o movimento que vem acontecendo até aqui, não existe nenhum obstáculo pra que isso seja interferência pra tomada de decisão’, analisa.

Paralelo a isso, há ainda discussões em torno de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) da Bahia que amplia a licença para deputados estaduais assumirem secretarias em cidades com mais de 500 mil habitantes, o que seria uma alternativa para Pablo Roberto se licenciar do cargo estadual e assumir uma secretaria municipal. A opção, entretanto, foi descartada pelo deputado porque, segundo ele, sofreu uma interferência direta do governador Jerônimo Rodrigues.

‘Hoje, a Constituição Federal, ela permite que o deputado estadual possa pedir licença apenas para assumir cargo de secretário municipal nas capitais. Essa proposta de emenda constitucional já é um tema que vem sido debatido, discutido há muito tempo na Assembleia. E esse ano foi apresentada pelo deputado Manuel Rocha. A princípio, quando ela foi apresentada, na verdade, já estava nesse movimento de pré-campanha, naquelas decisões ali. Então, a princípio, eu não assinei a PEC, porque eu já tinha exatamente essa preocupação de acabaram rotulando a PEC a mim, porque apenas dois deputados estaduais estavam com probabilidades reais de vencer as eleições, nós aqui em Feira e Eures Ribeiro na Lapa. Depois, quando eu vi que em quase quatro dias de tramitação, a PEC já contava com mais de quarenta assinaturas, eu decidi também assinar e aguardei ser tramitada. Estávamos na expectativa de que ela pudesse ser aprovada, mas aproximadamente há dez dias o líder do governo, deputado Rosenberg, nos chamou para dizer que a PEC não seria votada porque o governador Jerônimo Rodrigues pediu que não votasse porque ele era contra isso e que não gostaria que a PEC fosse aprovada para beneficiar o deputado estadual Pablo Roberto, o que é um engano dele, um equívoco. Eu conheço o jogo da política, eu conheço os bastidores, os corredores da casa, da Assembleia, eu entendo que por conta dessa interferência direta do governador isso não vai tramitar’, pontua.

Assista a entrevista na íntegra:

Bárbara Barreto
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