Espaço dedicado à preservação da história e obra da primeira santa brasileira, o Memorial Santa Dulce dos Pobres vai ser reaberto para visitação em Salvador. O museu foi reformado e estará de portas abertas a partir de 5 de novembro, com entrada gratuita até o fim do ano. Localizado na Avenida Dendezeiros, no Bonfim, ao lado das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), o espaço vai funcionar de terça a domingo, das 10h às 18h.
A nova estrutura do museu conta com ampliação da acessibilidade para diferentes perfis de público – infantojuvenil, idosos e pessoas com deficiência. A nova configuração conta com corredor lúdico para crianças, com brincadeiras e atividades. A área de exposições também foi atualizada e agora há mais rampas, elevadores, corrimões, monitores bilíngues e de libras.
Fundado em 1993, o museu reúne peças que ajudam a preservar e a contar a trajetória de Santa Dulce dos Pobres. O hábito usado por ela, fotografias, documentos e objetos pessoais podem ser vistos no novo Memorial, que ainda preserva, intacto, o quarto de Santa Dulce dos Pobres, onde está a cadeira na qual ela dormiu por quase trinta anos.
O espaço também disponibiliza um novo roteiro de visitação, que terá início no antigo galinheiro que acolheu os primeiros doentes, episódio que deu início à formação da OSID, instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do Brasil com atendimento 100% gratuito.
“Através de fotografias inéditas, elementos multimídia, obras de arte e outras linguagens, os visitantes poderão conhecer a história de Santa Dulce e de suas Obras Sociais seguindo a cronologia dos fatos que vão do seu nascimento até a sua canonização”, explica a líder do museu, Carla Silva.
Irmã Dulce foi canonizada no dia 13 de outubro de 2019, tornando-se a primeira santa brasileira. Atualmente, são 600 mil visitas anuais ao Complexo Santuário dedicado a Santa Dulce dos Pobres na capital baiana. Hoje, também há 83 locais pelo país dedicados ao Anjo Bom, entre paróquias, igrejas e capelas.
Informações G1