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Feira de Santana recebe 2ª edição do “Viva Gonzagão” neste sábado

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Nesta sexta-feira, 13 de dezembro, é comemorado o Dia Nacional do Forró, data escolhida em função do aniversário de Luiz Gonzaga, o rei do baião e eterno Gonzagão, também celebrado neste dia.

À nossa reportagem, o coordenador municipal do Fórum Nacional do Forró, Carlos Matheus, também integrante dos Bambas do Nordeste, tradicional grupo de forró de Feira de Santana que leva a tradição do Gonzagão em suas músicas e história, falou sobre a importância da celebração deste dia que reforça a consolidada identidade nordestina.

‘Gonzaga foi um dos mais importantes e completos artistas que pode existir. Eu comparo muito o Luiz Gonzaga com o curso de administração, eu não sei quem bebeu na fonte de quem. Ele planejou, ele criou, ele inovou, ele empreendeu e foi um dos maiores marqueteiros que existiu, ele consagrou sua marca, divulgou nosso forró para o mundo e atendeu a necessidade de um público-alvo, que eram os nordestinos, que era o nordeste. Então, ele ajudou a redescobrir o Nordeste, ele botou o nordeste no mapa do Brasil novamente. Luiz Gonzaga não só criou um ritmo chamado forró, ele levou consigo a comida própria, bebida própria, a vestimenta característica própria, o artesanato, agricultura familiar, literatura. Foi um ser que abarcou toda uma cultura, que nada mais é que a nossa identidade’, afirmou.

O Dia Nacional do Forró foi criado em 2005 para homenagear Luiz Gonzaga. Em 2021, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou o forró como patrimônio cultural do Brasil. Na época, o conselho formado por representantes de instituições públicas, privadas e da sociedade civil também elegeu o forró como um supergênero musical, por reunir diversos ritmos nordestinos, entre eles, o xote, xaxado, baião, chamego, a quadrilha, o arrasta-pé e o pé-de-serra. A palavra forró pode abranger desde a música, até a dança, a cultura e as atividades ligadas a ela.

‘Todo mundo fala que forró é no mês de junho, mas as pessoas precisam entender que forró é o ano todo, principalmente no mês de dezembro. Mês de dezembro é um mês ápice para o forrozeiro. Veja só, é aniversário de Luiz Gonzaga, é o dia nacional do forró e é três anos que a gente comemora a lei que instituiu o forró como patrimônio imaterial cultural do país. E eu, como estou coordenador municipal do fórum nacional do forró, tive o prazer e a satisfação de colocar Feira de Santana também nesse mapa em uma luta que começou em 2018, quando eu indiquei um projeto de lei a um vereador, e ele colocou em pauta na Câmara para ser votado, que institui não só forró, mas a cultura de Feira de Santana, o aboio, a toada, a chula, o samba de roda, literatura de cordel, capoeira, contos populares como patrimônio imaterial cultural do município. E em 2024, esse ano, o presidente escreveu o nome de Luiz Gonzaga no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria’, destaca Carlos Matheus.

E para contemplar todas essas comemorações, neste sábado (14) vai acontecer a segunda edição do Viva Gonzagão, em homenagem aos 112 anos do Luiz Gonzaga.

‘Esse Viva Gonzagão aconteceu há muito tempo no Cuca. Quem puxou esse Viva Gonzagão foi Neném, foi J. Sobrinho, foi Baio e tantos outros artistas que abraçaram naquela época, mas deixou de existir. Então, desde maio formei essa parceria com o Neném e a gente fez a primeira edição no dia 7. Ia ser a edição única, mas o sucesso foi tão grande que muita gente ficou de fora e pediram pra gente repetir. Então ,a gente conversou com Asa Filho e vamos repetir dia 14, sábado, a partir das 21h, na Cidade da Cultura, terá os Bambas do Nordeste e Neném do Acordeon, além de participações especiais’, relata o integrante.

Luiz Gonzaga teve uma relação especial com Feira de Santana, vivendo momentos importantes da carreira. Um desses episódios aconteceu há 50 anos, em 1974, quando Gonzagão conheceu o músico Baio do Acordeon e o presenteou com uma sanfona branca, instrumento que acompanha Baio até hoje.

A segunda edição do Viva Gonzagão acontecerá na Cidade da Cultura, com os Bambas do Nordeste e Neném do Acordeon, a partir das 21h deste sábado (14). As mesas para o evento custam R$ 120,00 e podem ser reservadas pelo telefone (75) 9 8137-1751. O espaço cultural está localizado na rua H 170, Conj. João Paulo II, em Feira de Santana.

Com informações do repórter Joaquim Neto

Foto: Joaquim Neto
Bárbara Barreto
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