O prefeito José Ronaldo descartou a construção de um segundo anel de contorno para Feira de Santana, projeto que custaria muito dinheiro. A prefeitura não teria condições de fazê-lo e seria realmente uma obra que custaria mais de 30 anos de pedágio para a empresa construir e não daria lucro para fazer uma PPP.
Bom, acho que, de certo modo, o prefeito não teria condições de fazer no governo dele e talvez nos próximos dois ou três gestões de prefeitos que venham. Mas, cedo ou tarde, Feira de Santana vai ter que fazer esse anel de contorno. A cidade vai exigir, porque o anel atual já está completamente superado, já virou uma zona urbana, e Feira é uma cidade que tem muito transporte de caminhões pesados, grandes e, evidentemente, a zona urbana já não suporta.
Que não seja agora, mas vai ser no futuro. É como a ponte de Salvador e Itaparica. Cedo ou tarde ela teria que ser feita, se não for feito agora, vai ser feita lá diante e o governo vai resolver fazê-la. Mas quem sabe se o prefeito Zé Ronaldo não deixa, pelo menos a ideia num papel para daqui a dez anos , quinze, vinte anos ou trinta anos um prefeito realizar. Ou o governo federal, em parceria com o governo estadual, ou obra apenas do governo federal. Mas, que as lideranças políticas de Feira de Santana têm que brigar pela realização do segundo anel de contorno da cidade.