Dezenas de chefes de Estado e de governo participaram neste sábado (26) do funeral do papa Francisco, realizado na Praça São Pedro, no Vaticano. Em meio à comoção pela despedida, o encontro de líderes também revelou movimentações diplomáticas e interesses próprios entre as autoridades presentes.
As delegações foram organizadas levando em conta prioridades e a ordem alfabética na língua francesa, considerada a principal língua diplomática. Nas primeiras fileiras estavam os representantes da Argentina e da Itália, começando pelo presidente argentino, Javier Milei, e pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni — uma escolha simbólica, considerando a nacionalidade de Francisco e a localização do Vaticano.
Em seguida, sentaram-se 12 monarcas de diferentes países, como Andorra, Bélgica, Espanha e Suécia. Depois, vieram as comitivas dos demais chefes de Estado, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e o presidente Donald Trump (Estados Unidos), em sua primeira viagem oficial ao exterior desde que assumiu a Casa Branca. O ex-presidente americano Joe Biden também compareceu e ficou acomodado a poucas fileiras de distância de Trump.
Representantes, vices e embaixadores de diversos países ocuparam as fileiras seguintes. O secretário-geral da ONU, António Guterres, também esteve na cerimônia. Ao todo, mais de 250 mil pessoas acompanharam o funeral, tanto na Praça São Pedro quanto em suas imediações.
Autoridades presentes no funeral:
Américas:
Argentina: Presidente Javier Milei, Karina Milei (Secretária-Geral da Presidência) e ministros.
Belize: Governadora-Geral Froyla Tzalam.
Brasil: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Janja.
Canadá: Governadora-Geral Mary Simon.
Equador: Presidente Daniel Noboa.
Estados Unidos: Presidente Donald Trump e Primeira-Dama Melania Trump.
Honduras: Presidente Xiomara Castro.
República Dominicana: Presidente Luis Rodolfo Abinader Corona.
Europa:
União Europeia: Ursula von der Leyen e António Costa.
Alemanha: Presidente Frank-Walter Steinmeier e Chanceler cessante Olaf Scholz.
Andorra: Co-Príncipe Episcopal Joan Enric Vives i Sicília e Primeiro-Ministro Xavier Espot Zamora.
Áustria: Chanceler Christian Stocker e Presidente Alexander Van der Bellen.
Bélgica: Rei Philippe e Rainha Mathilde.
Croácia: Presidente Zoran Milanović e Primeiro-Ministro Andrej Plenković.
Dinamarca: Rainha Maria.
Espanha: Rei Felipe VI e Rainha Letizia.
França: Presidente Emmanuel Macron e ministros.
Itália: Presidente Sergio Mattarella e Primeira-Ministra Giorgia Meloni.
Luxemburgo: Grão-Duque Henri e Primeiro-Ministro Luc Frieden.
Portugal: Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e Primeiro-Ministro Luis Montenegro.
Reino Unido: Príncipe William (representando o rei Charles III) e Primeiro-Ministro Keir Starmer.
Suécia: Rei Carl XVI Gustaf e Rainha Silvia.
Suíça: Presidente Karin Keller Sutter.
Ucrânia: Presidente Volodymyr Zelensky e Primeira-Dama Olena Zelenska.
(E outros países europeus também enviaram representantes.)
Oriente Médio:
Catar: Primeiro-Ministro Mohamed bin Abdulrahman Al Thani.
Emirados Árabes Unidos: Presidente Mohamed bin Zayed Al Nahyan.
Jordânia: Rei Abdullah II e Rainha Rania.
Israel: Embaixador no Vaticano Yaron Sideman.
Autoridade Palestina: Primeiro-Ministro Mohamed Mustafa.
Ásia:
Índia: Presidente Draupadi Murmu.
Filipinas: Presidente Ferdinand Marcos Jr.
Timor-Leste: Presidente José Ramos-Horta.
África:
Angola: Presidente João Lourenço.
Gabão: Presidente Brice Clotaire Oligui Nguema.
Quênia: Presidente William Ruto.
Moçambique: Presidente Daniel Chapo.
Togo: Presidente Faure Gnassingbé.
Oceania:
Austrália: Governador-Geral Sam Mostyn.
Nova Zelândia: Primeiro-Ministro Christopher Mark Luxon.