Um relatório da Agência Internacional de Testagem (ITA), responsável pelos exames antidoping das principais competições esportivas, divulgado nesta quinta-feira (19), aponta que 38,75% dos atletas dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 foram submetidos a testes antidoping.
Até o momento, foram identificados cinco casos de doping na competição mundial, além de mais de 40 violações nos seis meses anteriores ao início dos Jogos, como foi o caso do maratonista brasileiro Daniel Nascimento.
Já durante o evento, os cinco atletas flagrados foram Sajjad Sehen, do Iraque (judô), Cynthia Ogunsemilore, da Nigéria (boxe), Mohammad Faizad, do Afeganistão (judô), Dominique Mulamba, do Congo (atletismo), e María José Ribera Pinto, da Bolívia (natação).
Todos os casos foram encaminhados para julgamento pelas respectivas federações internacionais e pela Divisão Antidoping da Corte Arbitral do Esporte.
Desde a abertura da Vila Olímpica, em 18 de julho, até a cerimônia de encerramento, em 11 de agosto, a ITA realizou 6.130 coletas de urina e sangue em 4.770 exames, testando um total de 4.150 atletas.
A maioria dos testes foi realizado durante as competições, enquanto um terço das amostras foi coletado fora de competição. Além disso, todos os materiais serão armazenados por 10 anos para possíveis análises futuras.
Cerca de 97% das delegações participantes foram testadas. O Brasil aparece como o nono país mais testado. Entre as delegações mais submetidas aos exames estão Estados Unidos, França, China e Austrália, que também se destacaram no quadro de medalhas.
Informações Metro1