O presidente Donald Trump deu uma entrevista a órgãos de imprensa e, nessa coletiva, um dos repórteres perguntou se ele não iria visitar o local da tragédia do avião que se chocou com o helicóptero e caiu nas águas do rio Potomac, em Washington, a 6 quilômetros da Casa Branca, 4 quilômetros do Pentágono e juntinho da cabeceira do aeroporto Ronald Reagan. O presidente americano respondeu: você quer que eu vá nadando? Ora, para ir naquele local, juntinho da Casa Branca, claro que não precisa ir nadando, não precisa saber nadar, basta que tenha um barco, uma embarcação, para ir lá ao local, uma questão de humanismo, de solidariedade e até de um marketing político também. Isso me lembra o ex-presidente Bolsonaro que, em plena corrida da Covid-19, alguém perguntou sobre os mortos, a quantidade de pessoas que estavam sendo sepultadas, e Bolsonaro respondeu, em um tom jocoso: eu não sou coveiro, não posso responder isso porque eu não sou coveiro. Muito a ver, né, Bolsonaro e Donald Trump. Os dois têm tiradas assim. Está acima de qualquer suspeita que esses dois homens parecem que têm um parafuso a mais ou a menos na sua cabeça.