A 45ª Exposição Agropecuária de Feira de Santana (Expofeira), realizada entre os dias 1º e 8 de setembro, no Parque de Exposição João Martins, recebeu mais de 200 mil pessoas, de acordo com levantamento da Prefeitura Municipal.
A festa, que não acontecia há quatro anos, movimentou a cidade na última semana e terminou com saldo positivo, conforme análise do secretário Municipal de Agricultura, Alexandre Monteiro.
‘Nós fizemos uma avaliação todos os dias de manhã para vermos os pontos que têm problemas, que têm falhas, e a gente corrige isso na trajetória antes do próximo dia, então isso tem sido também um ponto extremamente positivo porque a gente faz uma autocrítica do que está sendo feito no parque, mas eu diria que os pontos positivos superam e superam em muito os negativos. Nós tivemos uma festa extremamente organizada, linda, setorizada, fácil de ser visitada com tudo aquilo que a população de Feira de Santana desejava que tivesse. Nós temos um caminho da roça completamente reestruturado, novo, um lugar para as famílias, para o entretenimento, para a agricultura familiar, para os nossos artesãos. Nós temos uma feira ligada ao comércio de vendas de equipamentos, com a presença de animais do melhor do nosso agro, do melhor da produção animal, do melhor da nossa produção agrícola e que foi mostrado aqui com grandeza pelas associações, pelos núcleos do cavalo, do boi. Portanto, nós tivemos uma feira que tem um aumento de visitação diária que nos impressiona’, pontua.
No primeiro dia da Expofeira, 38 mil pessoas estiveram no local. No sábado, penúltimo dia de evento, 100 mil pessoas passaram pelo Parque, segundo levantamento da Polícia Militar, e no domingo, ultimo dia de evento, somente durante a tarde, 80 mil pessoas foram à Expofeira. O movimento se estendeu para além do equipamento com uma alta movimentação na Avenida Noide Cerqueira e BR 324, vias de acesso ao Parque.
‘Isso mostra a grandeza da Expofeira, que é um grande patrimônio imaterial para a nossa cidade, e deixa um recado para os futuros gestores que mantenham essa feira, que incrementem essa feira para que ela seja cada dia maior e melhor para o seu povo. A mobilidade urbana não foi um problema, o problema não é de infraestrutura, talvez a gente precise melhorar um pouco, sim, talvez a gente precise pensar nisso. Mas o problema não foi o acesso ao parque João Martins da Silva, foi o excesso de pessoas no parque João Martins da Silva. Nós temos quase 40% da nossa área do parque dedicada a estacionamentos. Estacionamento amplo, seguro, iluminado, com muita segurança. Nós temos uma área também para 250 caminhões que foram utilizadas pelos peões, pelos motoristas que trouxeram os animais. E isso foi completamente esgotado. Todos os estacionamentos ao redor do parque, na Noide Cerqueira, estacionamentos particulares, também ficaram esgotados. Todos os estacionamentos na BR-324, em todos os terrenos possíveis, também foram esgotados. Nós colocamos uma pessoa para fazer a contagem de pessoas passando pela passarela sobre a BR-324. E o quantitativo de 680, quase 1000 pessoas por hora passando naquela passarela. Com certeza foi um mar de gente presente no parque. Então o problema não é acesso, o problema é excesso. A mobilidade travou por conta da quantidade de pessoas. Nós tivemos um incremento de mais de 20 linhas de ônibus para tirar essas pessoas daqui do parque e levarem para suas casas com segurança’, explica Alexandre.
Com informações do repórter Joaquim Neto