Alunos da educação infantil e do ensino fundamental são os mais afetados pela suspensão das aulas

Levantamento de dirigentes municipais de ensino mostra que 95% dos 3.672 municípios consultados afirmaram ter dificuldades em usar a internet na educação a distância.

Foto: Divulga��o

Uma pesquisa de secretarias municipais de ensino concluiu que os alunos da educação infantil e dos primeiros anos do ensino fundamental foram os mais afetados por não irem à escola na pandemia.

Um levantamento de dirigentes municipais de ensino mostra que 95% dos 3.672 municípios consultados afirmaram ter dificuldades em usar a internet na educação a distância.

Os estudantes dos primeiros anos do ensino fundamental representam 40% dos 5 milhões perderam o contato com a escola em 2020, segundo o Unicef.

Autoridades e especialistas consideram que alunos dos anos iniciais do ensino básico não podem mais esperar pelo fim da pandemia para voltar a ter atividades escolares. Eles defendem um plano nacional, com orçamento específico, e que envolva várias áreas como assistência social e esportes, a serviço do ensino das crianças.

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação diz que é preciso fazer uma avaliação do aprendizado e, a partir dela, construir um programa de atendimento aos alunos, inclusive fora do horário de aula. A ideia é aumentar o número de espaços que garantam o aprendizado com segurança, enquanto não se atinge a vacinação em massa.

“Esse programa tem que juntar esforços, tem que unificar as ações, buscar projetos desenvolvidos em regime de colaboração, união de estados e municípios. Por exemplo: se tem um ponto em que o país precisa investir e vale a pena investir recursos para ampliar o contato do aluno com as questões de aprendizagem”, afirma Luiz Miguel Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.



Informações G1

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