Nasa sobrevoa Marte com drone nesta segunda; desenvolvedor baiano explica tecnologia do equipamento

Raja Gosula, 56 anos, é um indiano que veio morar na Bahia quando tinhas seis anos de idade, onde residiu por anos. Ao Bom Dia Feira, ele, que hoje mora nos Estados Unidos, deu detalhes sobre o equipamento.

Foto: Divulga��o

O histórico voo de um helicóptero em outro planeta realizou mais um avanço na madrugada desta segunda-feira (19), com a Nasa sobrevoando Marte em uma espécie de drone, inspirado nos irmãos Wright, cujo chip foi desenvolvido sob a liderança do engenheiro eletricista Raja Gosula.

O desenvolvedor, de 56 anos, é um indiano que veio morar na Bahia quando tinhas seis anos de idade, onde residiu por anos. Ao Bom Dia Feira, ele, que hoje mora nos Estados Unidos, explicou a forte conexão que possui com o estado baiano.

'Meu pai veio para a Bahia a trabalho e viemos juntos, estudei por aqui até a faculdade, quando acabei indo ao exterior concluir os estudos, também acabei voltando à Salvador, onde fui diretor de uma empresa fazendo chips para o exterior. Meus pais e irmãos ainda moram em Salvador, o povo baiano é caloroso, tem muito bom humor', contou.

Quando funcionário da empresa Qualcomm, Raja desenhava chips para celular. Um desses equipamentos, foi o escolhido pela Nasa para compor o drone que foi à Marte.

'Fizemos todos os designs com robustez, verificamos, testamos para celular da Sony, alguns da Nokia e outros. Até que eu saí da empresa e posteriormente eles fizeram um kit de robótica, onde começaram a usar este chip pra drones, eu mesmo não sabia dessa conexão, assisti o pouso sem saber de nada, após foi que eu soube, a partir de ex-colegas, que o chip estaria em Marte', relata o engenheiro.

Segundo ele, o voo faz parte de um projeto de análise de espaço para o envio de equipamentos maiores e mais eficientes.

'A razão principal para eles mandarem é para conseguirem tirar fotos de outros ângulos, entender como se voa em locais com atmosfera, gravidade e temperatura diferentes, é um voo experimental para produzir drones maiores que carreguem outros equipamentos. Eu espero que dê tudo certo com o chip, que tá tudo bem com o que eu produzi', opina.

Assista a entrevista na íntegra: 

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