Morando em Roma a pouco mais de três anos, o baiano Frei
Gleizer Campinho foi para a Universidade Gregoriana a fim de melhorar a sua formação.
‘Vim estudar Teologia
Dogmática, fiz mestrado correspondente aos dois primeiros anos e estou
iniciando o segundo ano do doutorado, tenho mais dois anos pela frente até
concluir o doutorado em Cristologia que é uma área da Teologia Dogmática’,
conta o Frei.
Segundo ele, a Universidade é uma das mais antigas da Igreja
e entre os 3 mil estudantes, há mais de 120 nacionalidades.
‘Por aqui passaram muitas personalidades da igreja, Santos,
Papas, Cardiais, Bispos, professores que tiveram formação aqui, por exemplo
Papa Bento XVI que era professor na Alemanha e aqui, além de abrigar um patrimônio
histórico de grandes obras importantes para a teologia em diversas línguas’,
afirma.
O local conta com seis faculdades, dois institutos e vários centros
de estudos, quer correspondem a departamentos menores de estudo.
‘Há faculdade de Teologia, Direito Canônico, Ciências Sociais
que inclusive tem comunicação, História e bens culturais, instituto de
psicologia e formação de espiritualidade, os centros tem por exemplo Ecumenismo
e Proteção de menores na Igreja’, ressalta o Frei que ainda diz que diversos
cursos surgem de acordo com o que ocorre na sociedade, por exemplo, o de
Proteção de menores que veio a partir do aumento dos casos de pedofilia na
igreja.
Questionado sobre a canonização da também baiana, Irmã
Dulce, o Frei relembra declaração do poeta Gregório de Matos.
‘É um momento de reavivar e reacender a fé de todos nós brasileiros. Gregório de Matos dizia que em Salvador tinha três P, padres, pretos e putas e logo justamente da terra onde este poeta dizia que tinha essas mulheres meretrizes vem então a primeira Santa brasileira, a fé diz que a visão de Deus que inverte, faz o contrário das coisas’, diz.
Confira a reportagem de Fernando Moreira:
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