Mulher de Eduardo Cunha é ridicularizada no Farol da Barra e vai prestar queixa

Cláudia Cruz foi chamada de ‘golpista’ por uma mulher e foi a delegacia

leitor do Correio*

Mulher do ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ), que está preso, a jornalista Cláudia Cruz foi reconhecida e chamada por “golpista” e “esposa de golpista” na tarde da segunda-feira (15), quando passeava pelo Farol da Barra, em Salvador.

Cláudia se sentiu ofendida e pediu ajuda a policiais militares que estavam no local. Eles a encaminharam junto com a agressora, de identidade não revelada, à 14ª Delegacia (Barra), na Rua César Zama.

De acordo com a delegada Carmen Dolores, a ocorrência foi registrada em forma de Termo Circunstanciado (TCO), utilizado para crimes de menor potencial ofensivo. Ainda segundo a delegada, Cláudia estava acompanhada da mãe, Neide Cordeiro Cruz.

Condenação

Cláudia Cruz foi condenada pelo crime de evasão de divisas em processo da Operação Lava Jato, em julho deste ano, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre. A ex-apresentadora da TV Globo recebeu a pena de 2 anos e 6 meses por ter cometido o crime de manter dinheiro não declarado em contas no exterior.

Os desembargadores determinaram que o cumprimento da pena seria em regime aberto, com o cumprimento de uma pena restritiva de direitos. Ainda cabe recurso nas instâncias superiores, tanto no STJ quanto no STF.

Já o marido dela, Eduardo Cunha, ex-deputado e ex-presidente da Câmara Federal, está preso desde outubro de 2016 no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), onde cumpre pena de 14 anos e seis meses pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.


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