O ministro Rui Costa concederá entrevista nesta terça-feira às emissoras da Rede Baiana e da Rede de Rádio Capuchinhos. A expectativa é de que a conversa traga esclarecimentos importantes sobre o futuro do aeroporto de Feira de Santana, uma demanda antiga da população.
Feira de Santana carece de três grandes equipamentos para impulsionar seu desenvolvimento:
O primeiro é a duplicação do Anel de Contorno, no trecho entre o viaduto Portal do Sertão e o Complexo da Cidade Nova — uma obra prometida pelo governo estadual para este ano, mas que ainda não saiu do papel por falta de recursos.
O segundo é o Centro de Convenções, recentemente concluído. Apesar da entrega, o governador Jerônimo Rodrigues já reconheceu que o equipamento nasce pequeno diante da demanda da cidade. A obra levou cerca de 20 anos para ser finalizada, passando pelas gestões de Jacques Wagner, Rui Costa e, agora, Jerônimo Rodrigues.
O terceiro equipamento é, sem dúvida, o aeroporto. E aqui cabe um questionamento necessário: por que Campina Grande, na Paraíba, tem um aeroporto considerado viável, mesmo estando a 120 km do Aeroporto dos Guararapes, em Recife, e a 100 km de João Pessoa? Por que Feira de Santana, situada a 110 km de Salvador, não pode ter o mesmo tratamento?
Essa é a resposta que esperamos ouvir do ministro Rui Costa amanhã.