As ministras Nísia Trindade da Saúde e Anielle Franco da Igualdade Racial anunciaram medidas para promover diversidade étnico-racial no SUS. As ações incluem qualificação profissional, reserva de vagas para grupos vulneráveis, ampliação do Mais Médicos em territórios vulneráveis e redução de 50% na mortalidade materna de mulheres negras até 2027, com destaque para a criação da Rede Alyne para combater desigualdades no atendimento a gestantes. As informações são da Folha de S. Paulo.
Outras iniciativas envolvem ampliar o uso de medicamentos para tratar anemia falciforme e aumentar o financiamento para equipes de saúde bucal em comunidades quilombolas. Também será fortalecido o Mais Médicos em 1.696 municípios quilombolas. A coleta e padronização de dados sobre raça/cor no SUS serão aprimoradas para monitorar desigualdades no atendimento.
Além disso, um Observatório para a Saúde da População Negra será criado em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a UFRJ, com previsão de início em 2025. Segundo o Ministério, as medidas buscam garantir equidade no acesso à saúde e combater disparidades regionais e raciais identificadas em pesquisas recentes.