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Espetáculo “Aventuras do Maluco Beleza” apresenta Raul Seixas e sua imaginação para público infantojuvenil

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Enquanto a maioria se esforçou “para ser um sujeito normal”, ele aprendeu a ser um “maluco beleza”. Apesar de não ter nascido “há dez mil anos atrás”, Raul Seixas poderá permanecer presente na cultura brasileira por muitos milênios com sua obra e seus fãs. Com o espetáculo “Aventuras do Maluco Beleza”, Edvard Passos apresenta às novas gerações a criatividade do baiano roqueiro, a “metamorfose ambulante”. 

“Raul tem uma importância muito grande para formação de inteligência brasileira e também da emoção da afetividade brasileira”, explicou Edvard, autor da produção “Aventuras do Maluco Beleza”, ao Bahia Notícias. 

O espetáculo infantojuvenil estreou há 15 anos, com o projeto do Núcleo do Teatro Castro Alves, na Sala do Coro. Neste sábado (5), a peça retorna ao mesmo lugar em que estreou, apresentando as aventuras de Raulzito e Plininho em um mundo de imaginação baseado na infância dos irmãos. 

Ao BN, Edvard explicou que a montagem retorna por dois motivos principais. O primeiro: a proximidade com os 80 anos de Raul Seixas, comemorado no dia 28 de junho, e, em segundo lugar, a discussão da influência das telas na vida das pessoas, assunto debatido durante a peça. 

O projeto foi o primeiro livro publicado por Edvard, fã de Raul Seixas desde a pré-adolescência, e nasceu após o dramaturgo ser chamado para viver Plínio, o irmão de Raul, na montagem “Raul Seixas – A Metamorfose Ambulante”, dirigido por Deolindo Checcucci, em 2005. 

“Era um espetáculo que contava a vida de Raul. Não era uma ficção, era uma biografia. E nesse espetáculo o personagem que eles me deram, foi o Plínio, que é o irmão de Raul”, contou Edvard. 

“A gente tinha uma cena inicial que era a cena da infância dos dois. E como eu fazia o Plínio, eu jogava, eu brincava nesse começo de espetáculo e o começo era sempre muito festivo, eu fui percebendo como essa infância era potente”, completou. 

Foi a partir dessa experiência e da convivência com Plínio, que também fazia parte do espetáculo, que nasceu as “Aventuras de Raul Seixas”. “Daí veio a ideia de não contar uma biografia no palco, mas a partir do jogo que Raul tinha com Plínio. A partir das brincadeiras deles, a gente criou uma narrativa ficcional original”. 

 

Informações Bahia Notícias

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