O candidato a prefeito de Feira de Santana pelo Partido Novo, Carlos Medeiros, foi o primeiro entrevistado da segunda rodada de entrevista com os prefeituráveis no programa Bom Dia Feira, na rádio Princesa FM. Durante sabatina realizada na manhã desta terça-feira (10), Medeiros falou sobre os primeiros dias de campanha eleitoral, analisando positivamente a interação com os possíveis eleitores feirenses que, de acordo com ele, estão cada vez mais dispostos a leva-lo ao segundo turno das eleições municipais deste ano.
‘A grande mudança que eu vejo é que Feira de Santana ficou muito claro que só tem uma opção. Se as pessoas quiserem mudança de verdade, quiserem uma política diferente disso que está aí há muito tempo, se quiser realmente que a gente tenha uma revolução na nossa cidade, só tem opção, só tem Carlos Medeiros, só tem que votar no 30. Ou você vota no 30 e vem comigo mudar essa cidade de vez ou você vai ficar nessa mesmice que a gente tem aí há quatro anos, não tem jeito. Você olha o programa eleitoral e é a mesma coisa de 20 anos atrás, a gente cansou disso, não tem mais como. Então, a cada dia que passa eu confio mais que a gente vai pro segundo turno, que a gente vai buscar realmente fazer mudança que Feira de Santana precisa, porque a cidade não merece mais quatro anos, então o que mudou do início da campanha pra cá é que a gente está vendo o nosso crescimento de campanha’, afirma.
As pesquisas eleitorais referentes as intenções de voto em Feira de Santana que foram divulgadas até o presente momento colocam o candidato Carlos Medeiros como o terceiro colocado no pleito. Em caso de segundo turno, baseando-se nesses números, o candidato do Novo estaria de fora da disputa. Questionado sobre a possibilidade de apoiar um dos outros dois candidatos, ele diz que já foi procurado, mas não vai declarar alianças.
‘Eu já conversei com o candidato José Ronaldo algumas vezes, de maneira respeitosa, tranquila, mas o nosso projeto é totalmente diferente. Enquanto eu estiver na política vai ser para fazer uma política diferente. Ganhar ou perder para mim é muito diferente do que é para esses caras, se eu ganhar a eleição e não tiver independência para fazer tudo o que eu acredito, não quero, eu prefiro não ganhar isso para mim, ganhar para ficar exatamente como está, não dá, então esses projetos que tem aí são projetos de conveniência. E só eu tenho condição de fazer isso, sabe por quê? Primeiro, porque só tem eu de candidato que é fora dessa politicagem, dessa política antiética e imoral. Segundo, porque nós temos a coragem de fazer isso. Não entro em panela de jeito nenhum, nós vamos para o segundo turno, a população vai acordar, eu não estou nem questionando sobre a pesquisa porque isso é de momento, mas a verdade é que a população vai ver a melhor opção, nós vamos crescer, as pessoas estão cansadas e não querem nenhum dos Zés. Eu não mando no meu eleitor e tenho certeza que, em uma possibilidade remota em que não estejamos lá, ele vai votar conforme a consciência dele’, diz.
Assista a entrevista na íntegra:
