Dois acidentes fatais envolvendo motociclistas foram registrados em menos de 24 horas em Feira de Santana, causando comoção e alerta sobre os riscos no trânsito da cidade. Os acidentes ocorrem durante o mês do Maio Amarelo, campanha nacional que chama a atenção da sociedade para a importância da segurança no trânsito. As ocorrências reforçam o alerta sobre os riscos diários enfrentados por condutores, especialmente os que utilizam motocicletas.
O primeiro caso aconteceu na tarde de sábado (24), na Avenida Eduardo Fróes da Mota, no bairro 35º BI. De acordo com informações apuradas pelo Acorda Cidade, a equipe da Central de Flagrantes foi acionada após informações do Centro Integrado de Comunicação (Cicom) sobre um acidente em que uma motocicleta CG 160, de cor vermelha, caiu após o condutor perder o controle ao passar por um buraco. O motociclista, que ainda não foi identificado, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Já na madrugada deste domingo (25), por volta das 5h31, outro motociclista morreu em uma colisão com um caminhão na Avenida Fraga Maia, no bairro Mangabeira. A identidade ainda não foi confirmada.
Nos dois casos, os corpos foram encaminhados ao DPT para realização de exames necroscópicos. Os levantamentos cadavéricos foram realizados pelo delegado Glauco Vasconcelos Suzart.
A Polícia Civil segue investigando ambos os acidentes para identificar as vítimas e esclarecer as circunstâncias das ocorrências.
Maio Amarelo: “Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana”
Dados do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), de Feira de Santana, revelam um cenário preocupante na região: só em 2024, 2.853 motociclistas deram entrada na emergência após acidentes na região. Só este ano já foram mais de 600 acidentados com moto. A maioria das vítimas é formada por jovens entre 15 e 45 anos, muitos deles com sequelas permanentes ou que não resistem aos ferimentos.
No mês do Maio Amarelo, o Acorda Cidade chama a atenção para a segurança no trânsito, um problema que exige responsabilidade coletiva, mais prudência nas vias e políticas públicas de prevenção.
Reprodução: Acorda Cidade