A disputa pelo comando do PT da Bahia se transformou em mais um capítulo do embate político entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, deixando o governador Jerônimo Rodrigues no meio do fogo cruzado. Com vetos de ambos os lados, a sucessão da presidência estadual do partido voltou à “estaca zero”, sem um nome de consenso definido para o Processo de Eleição Direta (PED).
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o senador Jaques Wagner e o atual presidente do PT, Éden Valadares, vinham articulando a candidatura de Sandro Magalhães, presidente da sigla em Serrinha. No entanto, o movimento perdeu força após a intervenção do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que rejeitou a indicação. Segundo um membro do governo, mesmo com a articulação de Wagner, não foi suficiente para garantir o consenso.
“Existia uma construção de Wagner com Éden para ser Sandro de Serrinha. De repente, Rui entra pelo meio e disse que não queria. Aí virou natimorta”, contou a fonte à reportagem.
Ao BN, uma liderança petista revelou que Sandro, inclusive, estava com a nomeação pronta para assumir um cargo na gestão de Jerônimo Rodrigues. Segundo ela, o presidente do PT de Serrinha teria sua efetivação publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do último sábado (22), mas a possibilidade de assumir a executiva estadual da sigla travou as tratativas.
Informações do Bahia Notícias