O general Valério Stumpf, ex-chefe do Estado-Maior do Exército durante o governo de Jair Bolsonaro, em entrevista ao portal Metrópoles, revelou ter enfrentado ataques por sua postura democrática. “Fui vítima de ataques por cumprir minhas obrigações. Defendi a democracia em tempos complexos”, afirmou o general.
Atualmente ele preside a Poupex, associação militar que oferece crédito habitacional. Segundo a Polícia Federal (PF). Stumpf foi alvo de campanhas coordenadas nas redes sociais, que incluíram ataques à sua família. Publicações o chamaram de “traidor da Pátria” e “melancia” – termo usado pejorativamente para descrever militares supostamente comunistas, em razão da cor verde por fora e vermelha por dentro.
O nome dele foi citado em diálogos entre o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, assistente do Comando Militar do Sul, e o coronel de infantaria Fabrício Moreira de Bastos, que na ocasião trabalhava no Centro de Inteligência do Exército. O general foi relacionado em uma lista de “5 generais can@lhas” que se opuseram ao golpe.