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Comerciantes de fogos de artifício enfrentam dificuldades para comercializar artefatos

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De acordo com alguns comerciantes que falaram ao Jornal Folha do Estado, as vendas de fogos de artifício ainda não registraram alta neste início de período junino em Feira de Santana. Segundo comerciantes, a movimentação está abaixo do esperado, influenciada pelas operações de fiscalização e pela retirada de vendedores de áreas residenciais e comerciais da cidade.

A regulamentação da comercialização desses produtos foi reforçada em 13 de junho de 2024, por meio de uma ação conjunta entre a Prefeitura Municipal de Feira de Santana e o Corpo de Bombeiros. A medida estabelece limites para a venda de artefatos explosivos e seguiu a linha de uma decisão adotada em 2021, durante a pandemia de Covid-19, quando um decreto concentrou a comercialização no Parque de Exposições. Este ano de 2025 as vendas estão limitadas ao galpão localizado na Avenida Sérgio Carneiro.

Uma comerciante que preferiu não se identificar relatou que a fiscalização tem inibido a atuação de quem trabalha tradicionalmente com fogos nesta época do ano e apela às autoridades que encontrem um local seguro mais acessível.

“Por enquanto está devagar por conta da fiscalização. Ano passado tiraram todo mundo, não quiseram saber se era trabalho ou não. A minha filha que já era maior de idade estava trabalhando na barraca e teve um secretário que chegou à paisana e perguntou a idade dela e quando ela falou ele disse que era mais fácil ela está matando e roubando que ela está trabalhando com fogos. Nunca deram a opção do local para que a gente, vendedores, pudesse comercializar. Se desse a opção do local para a gente trabalhar tranquilo, todo mundo iria de boa. Até porque a gente compra a mercadoria fiado, a gente assumiu com compromisso que agora tem que pagar. A gente pede às autoridades que disponibilizem um espaço que não seja o Parque de Exposições por ser muito longe, poucas pessoas podem ir lá e quem mais compra na mão da gente são pessoas de baixa renda”, apela.

Além das ações locais, uma operação foi realizada nos dias 14 e 15 de maio deste ano, com foco na repressão à produção e comercialização clandestina de fogos de artifício em municípios do Recôncavo Baiano. Batizada de Brincar com Fogo, a ação contou com a participação da Polícia Civil da Bahia e da Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC).

Durante a operação, foram apreendidos aproximadamente 122.400 artefatos pirotécnicos. A ação teve como foco combater riscos à segurança pública, coibir o armazenamento e a fabricação irregulares de explosivos e evitar a exploração de trabalhadores em situação de vulnerabilidade social.

Fonte: Jornal Folha do Estado

Foto: Mário Sepúlveda

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Andre Dasca
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