A Conservative Political Action Conference (CPAC) ou a Conferência de Ação Política Conservadora (na tradução em português) reúne os principais líderes políticos da direita e da extrema-direita mundial. Realizado nesta quarta-feira (4), em Buenos Aires (Argentina), e tendo como anfitrião o presidente da Argentina, Javier Milei, o evento tem também a participação do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
Com o passaporte retirado pela Justiça brasileira, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro não pôde viajar para a Argentina, mas confirmou participação na CPAC através de videoconferência.
A fala de Bolsonaro será feita por meio de videoconferência, “em um local de destaque”, segundo os organizadores. O ex-presidente brasileiro deve fazer seu pronunciamento após a fala de Lara Trump, nora do presidente eleito dos EUA e considerada uma das estrelas em ascensão do Partido Republicano. Ela é casada com Eric Trump, filho de Trump.
Além de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o filho “02” do ex-presidente, também participará da CPAC e deve discursar.
Trata-se do principal fórum de debates envolvendo as forças políticas mais conservadoras em nível global. Em julho deste ano, a CPAC foi realizada no Brasil – em Santa Catarina – e contou com a presença de Milei e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No mês passado, Milei voltou a participar do encontro e se reuniu com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que será novamente a principal atração do evento.
A CPAC em Buenos Aires também deve receber o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo; Santiago Abascal, líder da extrema-direita na Espanha; e Eduardo Velástegui, representante da direita mais radical no México. Também devem comparecer políticos conservadores de países como Uruguai, Chile, Peru e Bolívia.