Os candidatos do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) que não preencheram toda a identificação do cartão de respostas serão eliminados, disse o Ministério da Gestão nesta segunda-feira (19).
Logo após a aplicação do exame, na noite de domingo (18), a ministra Esther Dweck chegou a dizer que os candidatos que esqueceram de colocar as informações não seriam eliminados.
Ao responder a uma pergunta sobre se o candidato que não marcou o número do “gabarito” (versão da prova) seria desclassificado, a ministra afirmou: “Não será eliminado, a Cesgranrio (que elaborou a prova) vai fazer um esforço enorme para conseguir identificar (…) Tinham formas… pela localização das questões, etc, de a Cesgranrio conseguir identificar.”
Mas, na noite desta segunda, o ministério divulgou uma nota de esclarecimento, dizendo que “após consulta à banca aplicadora e consulta jurídica, definiu que, em respeito ao edital, ocorrerá a eliminação dos candidatos”.
O concurso inédito, realizado no domingo, reuniu 970 mil pessoas (menos da metade dos inscritos).
Foram oito provas diferentes, uma para cada área de atuação (bloco temático) em que o participante podia se inscrever. Em quatro blocos, foi feita mais de uma versão da prova: as questões para a área eram as mesmas, mas estavam ordenadas de forma diferente.
Ao todo, havia 36 versões das provas, considerando a parte da manhã e da tarde. Cada versão era chamada de “gabarito” junto com um número e isso aparecia na parte superior do caderno de questões. Por exemplo, “Gabarito 1”.
No cartão de resposta, os candidatos deveriam:
anotar qual a versão da prova respondida (ex: Gabarito 1);
escrever, com sua caligrafia usual, a frase que estava impressa na capa da prova (veja exemplo abaixo);
marcar apenas uma alternativa por questão;
assinar, com caneta esferográfica de tinta preta, o próprio cartão-resposta;
Além de descritas no edital, essas orientações também estavam na primeira página de todas as provas do concurso (veja e baixe os cadernos de questões).
Ainda de acordo com o governo, no dia da aplicação, cerca de 500 pessoas foram eliminadas do “Enem dos concursos”. Parte delas, por sair com o caderno de provas (o que era proibido).
Informações G1