A Bahia registrou, até esta quarta-feira (14), 38 casos de varíola mpox em 2024. Os números são atualizados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) após investigação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA).
Ainda há dois casos suspeitos sob investigação e nenhuma morte foi contabilizada. Um documento divulgado pela pasta indica que 21 dos pacientes infectados são residentes de Salvador.
A doença antes conhecida como “varíola dos macacos” é causada pelo vírus mpox, transmitido para humanos por meio de animais silvestres (roedores) infectados, por materiais contaminados com o vírus, e de pessoa para pessoa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressaltou que há uma variante mais perigosa da mpox — a 1b —, provocando aumento da taxa de letalidade na África Central.
A Opas também emitiu uma alerta sobre a “Circulação da nova variante do Caldol do vírus da MPXV na região das Américas”.
Diante disso, o Ministério da Saúde já havia informado que pretendia atualizar as recomendações sobre a doença. Na terça (13), a pasta federal convocou uma reunião com representantes dos estados. Após a atualização dos protocolos nacionais, cada unidade da federação deverá fazer ajustes em seus planos de ações.
A secretaria compartilhou um panorama consolidado dos casos da doença de 2022 até aqui:
Mundo – Confirmados: 99.176 / Óbitos: 208
Brasil – Confirmados: 11.212 / Óbitos: 16
Bahia – Confirmados: 215 / Óbitos: 0
O Ministério da Saúde destacou uma série de sinais e sintomas da mpox. São reações como:
erupções cutânea ou lesões de pele;
adenomegalia – linfonodos inchados (ínguas);
febre;
dores no corpo;
dor de cabeça;
calafrio;
fraqueza.
A pasta lembra que o período de incubação do vírus até o início dos sintomas é de três a 16 dias. A pessoa acometida com a doença deixa de transmitir o vírus após o surgimento de erupções na pele, por exemplo.
Informações G1