Líderes aliados têm advertido o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus ministros sobre os desafios a serem enfrentados neste ano no Congresso, antes de focar na campanha para as eleições de 2026. Um dos principais obstáculos é a insatisfação dos parlamentares em relação às emendas. As informações foram divulgadas pela coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles.
De acordo com as avaliações de lideranças aliadas, o impasse em torno das emendas exige que Lula, inicialmente, se concentre em reorganizar sua base de apoio na Câmara dos Deputados. Partidos do Centrão que detêm ministérios se sentiram “traídos” pelo governo, especialmente após a aprovação do pacote de ajuste fiscal, seguido pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o pagamento das emendas.
Partidos como União Brasil e PSD, que têm grande representação na Câmara, ficaram à margem nas negociações para a escolha do próximo presidente da Casa. Juntas, as duas legendas somam 103 deputados.
O deputado Mendonça Filho (União-PE), opositor ao governo Lula, é um dos nomes mais cotados para liderar o União Brasil. O partido ocupa o Ministério do Turismo, com Celso Sabino, enquanto o PSD busca um papel de maior destaque no governo federal, além do Ministério da Pesca, atualmente sob a responsabilidade do ex-deputado André de Paula.
Informações Bahia.ba