Um levantamento da empresa especializada Predictus revela um crescimento vertiginoso no número de ações judiciais contra casas de apostas no Brasil, e a Bahia aparece entre os estados com maior volume de processos. Desde 2022, foram registradas 1.156 ações, um aumento impressionante de mais de 2.500% em apenas três anos.
Enquanto em 2022 houve apenas 21 processos, o número já chega a 554 em 2025, antes mesmo do fim do primeiro semestre. São Paulo lidera em quantidade de ações, seguido por Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Juntos, esses estados concentram 60% das demandas.
O caso baiano chama atenção pelo volume de ações desproporcional à sua população, indicando, segundo a Predictus, uma maior propensão ao engajamento em jogos de azar online por parte dos moradores do estado.
As principais queixas dos apostadores giram em torno da recusa no pagamento de prêmios e bloqueios de saques, geralmente atribuídos pelas plataformas a supostas violações dos termos de uso. Cerca de 80% dos processos ainda aguardam decisão judicial. Dos que já foram julgados, 45% deram ganho parcial ou total aos consumidores. Apenas 3% terminaram em acordos extrajudiciais.
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