Um grave acidente envolvendo um carro e uma vaca, na BR-407, resultou na morte de duas pessoas e deixou outras três feridas. A tragédia levanta um alerta urgente sobre a presença de animais soltos nas rodovias federais, especialmente em trechos que não são pedagiados.
A ausência de cercas adequadas e a falta de fiscalização agravam a situação. Apesar de ser responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) zelar pela segurança nas estradas, cenas como essa se repetem com frequência, sem que medidas concretas sejam tomadas.
No passado, a Polícia Rodoviária Federal contava com um caminhão especializado para o recolhimento de animais das pistas. Essa prática, no entanto, parece ter sido abandonada. Há anos não se vê esse tipo de patrulhamento, essencial para prevenir acidentes.
É importante destacar que o risco não se limita a grandes animais, como bois e vacas. Bodes, cabras e outros de menor porte também representam um perigo real para motoristas e motociclistas. Colisões com esses animais, por mais inofensivos que pareçam, podem ser fatais.
Fica a pergunta: onde está o trabalho de prevenção? A PRF ainda possui estrutura para realizar esse tipo de patrulha? A segurança nas estradas não pode ser negligenciada, principalmente em rodovias sem pedágio, onde a responsabilidade pelo monitoramento recai totalmente sobre o poder público.
É preciso agir antes que novas tragédias aconteçam.
