A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro chegou ao fim na noite deste domingo (13), após 12 horas de duração no Hospital DF Star, em Brasília.
O procedimento, iniciado ainda pela manhã, foi realizado para liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal — consequência de múltiplas intervenções cirúrgicas realizadas desde a facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018.
“Cirurgia concluída com sucesso! A Deus, toda honra e toda glória! Estou indo agora para a sala de extubação, onde poderei vê-lo. Em breve, os médicos darão uma coletiva com mais informações. Meu coração transborda de gratidão a cada um de vocês que tem orado, enviado mensagens e intercedido pelo meu amor.
Obrigada por estarem conosco nesse momento tão delicado. Seguimos firmes, com fé e esperança!”, escreveu Michelle em suas redes sociais.
Em boletim divulgado após a cirurgia, os médicos disseram que Bolsonaro está estável e sem dores, se recuperando na UTI (veja mais abaixo). Uma entrevista coletiva vai ser concedida na manhã desta segunda-feira (14).
Os médicos já haviam informado, no sábado, que a cirurgia seria longa, porque havia várias aderências intestinais para desfazer.
Mais cedo, Michelle informou que os sinais clínicos do ex-presidente estiveram normais e estáveis ao longo da cirurgia.
Ainda não há previsão de alta hospitalar. Os médicos vão dar uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (14) para atualizar o estado do ex-presidente.
Bolsonaro foi internado na sexta-feira (11), após passar mal em um evento partidário no interior do Rio Grande do Norte. Diagnosticado com suboclusão intestinal — obstrução parcial do intestino que dificulta a passagem de gases e fezes —, o ex-presidente recebeu atendimento inicial em Santa Cruz (RN), foi transferido para Natal e, posteriormente, levado a Brasília em uma UTI aérea.
O que é a cirurgia
Segundo boletim médico divulgado às 10h23 deste domingo, a equipe optou por uma laparotomia exploradora diante da persistência do quadro, mesmo após medidas clínicas iniciais como jejum, sonda gástrica e hidratação intravenosa.
O cirurgião Cláudio Birolini, responsável pelo procedimento, afirmou que o caso atual foi mais grave do que episódios anteriores de suboclusão enfrentados por Bolsonaro. De acordo com Birolini, a recorrência do problema está relacionada às cirurgias passadas, e a complexidade da situação exigiu uma operação prolongada.
A operação foi acompanhada de perto por Michelle Bolsonaro e pelo senador Rogério Marinho (PL-RN). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também se manifestou nas redes sociais, desejando força e pronta recuperação ao ex-presidente.
Informações do G1