BANNER_AGUA-DE-CHUVA_728x90px
BANNER_VAZAMENTO_728x90px
BANNER_RESERVATORIO_728x90px
BANNER_OLEO_728x90px

Dólar dispara e fecha a R$ 6,26, maior cotação da história

de94c265-8db2-4630-a5b1-b59fe7f4abdb

O dólar fechou em forte alta nesta quarta-feira (18) e bateu mais um valor recorde de cotação: R$ 6,2672.

A moeda brasileira segue derretendo conforme pioraram as expectativas do mercado financeiro com o desenho do pacote de cortes de gastos enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional.

Na noite desta terça-feira, as primeiras medidas começaram a ser aprovadas pelos parlamentares: a Câmara dos Deputados aprovou o texto que proíbe a ampliação de benefícios tributários quando as contas públicas tiverem um desempenho negativo.
Além disso, quando o governo registrar déficit primário (situação em que as despesas são maiores que o dinheiro arrecadado), a proposta aprovada ativa um “gatilho” que limita o aumento de gastos do governo com pessoal.

Há expectativa de que a Câmara vote nesta quarta outros pontos centrais do pacote de corte de gastos, como mudanças na regra do salário-mínimo e abonos salariais. Depois, as propostas seguem para o Senado.

A ideia do pacote atual é economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, e um total de R$ 375 bilhões até 2030.

Mas os agentes financeiros já não esperam grande eficácia das medidas para controlar o endividamento público, e declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Fantástico consolidaram a percepção de que o governo não pretende avançar muito na contenção de despesas.

O governo precisa reduzir os gastos porque tem uma meta de zerar o déficit público pelos próximos dois anos — ou seja, gastar o mesmo tanto que arrecada em 2024 e 2025. O arcabouço também estipula que o governo deve começar a arrecadar mais do que gasta a partir de 2026, para controlar o endividamento público.

O mercado tinha a expectativa de que o governo mexesse em gastos estruturais nesse pacote de corte de gastos — como a Previdência, benefícios reajustados pelo salário mínimo e os pisos de investimento em saúde e educação. Mas isso não aconteceu.

Além desse cenário, a agenda internacional conta com a reunião do Fed, que decide a nova taxa de juros dos Estados Unidos. A projeção da grande maioria do mercado é que a instituição corte suas taxas de juros em 0,25 ponto percentual, levando-as a um patamar entre 4,25% e 4,50% ao ano.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileiro, a B3, opera em baixa.

Às 16h45, o dólar subia 2,82%, cotado a R$ 6,2672. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,2672.Veja mais cotações.

Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,02%, cotada a R$ 6,0956, renovando seu recorde nominal (que é o valor da moeda sem ajuste pela inflação).

Com o resultado, acumulou:

ganhos de 1,01% na semana;
alta de 1,58% no mês;
avanço de 25,62% no ano.

No mesmo horário, o Ibovespa caía 2,23%, aos 121.921 pontos.

Na véspera, o índice subiu 0,92%, aos 124.698 pontos.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,07% na semana;
perda de 0,77% no mês;
recuo de 7,07% no ano.

 

Informações G1

Foto: bearfotos/Freepik
Danilo Caritanni
BANNER_AGUA-DE-CHUVA_728x90px
BANNER_VAZAMENTO_728x90px
BANNER_RESERVATORIO_728x90px
BANNER_OLEO_728x90px