PMFS-728x90-19.11
PMFS-728x90-19.11-1
PMFS-728x90-19.11-2
PMFS-728x90-19.11-3

Eleições 2024: os famosos que se deram bem e os que se deram mal

montagem-famosos-eleicoes-2024-1024x1024-1

Ex-atletas, influenciadores, atores e jornalistas se candidataram para cargos de vereador, prefeito ou vice-prefeito nas Eleições 2024. Teve eleito, não eleito e também os suplentes (que podem, eventualmente, assumir ou não).

Veja abaixo quais famosos que foram derrotados e quem se deu bem neste domingo (6).

Quem se deu mal

José Luiz Datena (PSDB)
O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) disputou o cargo de prefeito de São Paulo e não foi eleito. Ele terminou a disputa em um modesto 5º lugar, com 1,84% dos votos.

Datena teve apenas 112.344 votos, menos do que o vereador mais votado da cidade, Lucas Pavanato (PL).

Datena disse que não vai apoiar nenhum de seus adversários no 2º turno e que a quantidade de votos que teve não faz diferença. Afirmou ainda que não vai mais seguir na política e avaliou que seu desempenho não foi à altura do partido.

Mara Viana
A ex-BBB Mara Viana, vencedora da edição de 2006 do reality, não foi eleita. Ela era candidata à vice-prefeita em Porto Seguro, na chapa encabeçada por Luigi Rotunno (PSDB).

Com 12.031 votos, Rotunno ficou em 3º lugar na eleição. O vencedor foi Janio Natal (PL), que recebeu 45.601 votos, ou 53,94% do total.

Cristina Prochaska (PSOL)
A jornalista e atriz Cristina Prochaska (PSOL) disputou a prefeitura de Ubatuba (SP), mas não foi eleita. Teve apenas 402 votos, que representaram 0,77% do total.

Entre outros papeis, Cristina deu vida à personagem Lais em “Vale Tudo” (1988-1989, Globo) e Carola em “Direito de Amar” (1987).

Alexandre Correa (Avante)
Empresário e ex-marido de Ana Hickmann, Alexandre Correa (Avante) não foi eleito vereador em São Paulo. A apresentadora e ele tiveram um divórcio conturbado no fim do ano passado.

Hickmann entrou com um pedido de divórcio com base na Lei Maria da Penha em novembro de 2023, após registrar um boletim de ocorrência contra o ex-marido por violência doméstica e lesão corporal.

Correa admitiu o desentendimento, mas disse que não houve maiores consequências e reforçou ter sempre tratado a apresentadora “com zelo e respeito”.

Durante a campanha, pregava pelo “direito dos homens” e contra “denúncias falsas” por meio de Lei Maria da Penha. Teve 2.246 votos.

Welington Camargo (Avante)
Irmão dos cantores sertanejos Zezé di Camargo e Luciano, Welington teve 746 votos e não se elegeu.

Welington nasceu em Pirenópolis e se mudou para Goiânia para tratar de uma poliomielite quando ainda tinha 2 anos. Por causa das consequências da doença, ele usa cadeira de rodas.

Aos 27 anos, ele foi sequestrado, e o caso mobilizou o país. Durante os 94 dias em que ficou em cativeiro, em uma chácara, ele teve metade da orelha esquerda cortada pelos sequestradores.

Quem se deu bem
Thammy Miranda, filho da cantora Gretchen, foi reeleito vereador em São Paulo, com 50.234 votos e a 22ª maior votação desta edição. A marca supera sua eleição em 2020, quando teve 43.297 votos.

Em 2016, Thammy também foi candidato a vereador de São Paulo pelo PP, obteve 12.408 votos nas eleições e ficou como suplente da coligação.

Alexandre Frota (PDT)
O ator Alexandre Frota (PDT) voltou a ser eleito, desta vez como vereador em Cotia (SP). Frota recebeu 2.893 votos e foi eleito por média — quando sobram vagas para o cargo e elas são preenchidas através do cálculo da média do partido, que é determinada pela divisão do número de votos válidos pelo quociente partidário mais um.

Outro ex-apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, Frota também foi largado pelo eleitor bolsonarista. Eleito deputado federal em 2018, com 155.522 votos, foi expulso do PSL após fazer críticas ao ex-aliado.

Em 2022, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo, mas não foi eleito. Teve pouco mais de 24 mil votos.

Zoe Martinez (PL)
A influenciadora e comentarista de política Zoe Martinez foi eleita vereadora em São Paulo. A cubana naturalizada brasileira teve 60.272 votos, um 13º lugar entre os mais votados da cidade.

Suplentes

Os suplentes podem, eventualmente, substituir quem foi eleito por determinados motivos (como renúncia, morte, licença-médica ou até decisão judicial, por exemplo) ou passar os quatro anos fora da Câmara, sem assumir.

É o caso dos seguintes famosos:

Zilu Camargo (União Brasil)
Ex-mulher do cantor Zezé di Camargo e mãe da cantora Wanessa, Zilu Camargo (União Brasil) não foi eleita vereadora em São Paulo, mas ficou como suplente. Ela teve 4.579 votos, apenas 0,08% do total.

Em São Paulo, o vereador com menos votos foi Gilberto Nascimento (PL), que teve 22.306 votos.

Joice Hasselmann (Podemos)
A jornalista Joice Hasselmann (Podemos) não foi eleita vereadora em São Paulo, mas ficou como suplente. Ela teve apenas 1.673 votos, em mais uma perda severa de eleitores que vem encolhendo eleição a eleição.

Em 2018, Joice foi a mulher mais votada para a Câmara dos Deputados na história do Brasil, com 1 milhão de votos. Ela era uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro, com quem rompeu em 2019.

Abandonada pelo eleitorado bolsonarista, ela concorreu ao mesmo cargo em 2022, perdendo 99,9% dos eleitores. Na ocasião, foram 13.679 votos.

Sérgio Hondjakoff (Cidadania)
O ator Sérgio Hondjakoff, que ficou famoso como o personagem Cabeção em “Malhação” (de 2000 a 2006, Globo), não foi eleito vereador no Rio de Janeiro, mas ficou como suplente.

Ele teve 456 votos, enquanto o vereador eleito com menos votos — Diego Faro (PL) — precisou de 12.675 votos.

Nos últimos anos, o ator enfrentou uma luta contra o vício em drogas. Ele chegou a ser internado e, quando teve alta, manifestou o desejo de retomar a carreira artística.

Bebeto (PSD)
Bebeto (PSD), ex-jogador de futebol e campeão do mundo com a Seleção Brasileira, não foi eleito vereador no Rio de Janeiro, e também ficou como suplente. Ele teve 8.125 votos.

Ídolo do futebol carioca, ele foi titular do time campeão da Copa do Mundo de 1994 e da equipe vice-campeã em 1998.

Na política, foi deputado estadual no Rio de Janeiro por três mandatos, entre 2011 e 2022. Tentou se eleger deputado federal nas eleições de 2022, mas também não venceu.

Babu Santana
O ex-BBB tentou ser vereador no Rio de Janeiro pelo PSOL. Ele não foi eleito, mas também ficou como suplente.

Babu é famoso por seus trabalhos como ator e cantor, além de ter sido um dos destaques da edição reality da Globo.

Mario Gomes (Republicanos)
O ator Mario Gomes (Republicanos) terminou a eleição com 4.492 votos e na condição de suplente na cidade do Rio de Janeiro.

A campanha de Gomes ganhou destaque por conta de uma ação da Justiça que determinou o despejo do ator da mansão de onde morava, na Joatinga, na Zona Oeste do Rio, por conta de uma antiga dívida trabalhista.

O ex-galã de novela de 71 anos chegou a vender sanduíche na praia anos atrás. Essa não foi a primeira tentativa de Mario Gomes na política. Ele disputou outras quatro eleições entre 2006 e 2022.

Marquito (Republicanos)

Já há alguns anos na política, o humorista Marco Antonio Ricciardelli, conhecido como Marquito, não foi eleito, mas ficou como suplente. Ele teve 4.801 votos.

Mesma situação aconteceu em 2012, quando ele concorreu pelo PTB, alcançou 22.198 votos e ficou com a vaga de primeiro suplente do vereador eleito Celso Jatene, do mesmo partido.

Informações G1

Bárbara Barreto
PMFS-728x90-19.11
PMFS-728x90-19.11-1
PMFS-728x90-19.11-2
PMFS-728x90-19.11-3