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Com quase duas décadas de fundado, Parque do Saber é um local para ampliar conhecimentos

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“Sempre no segundo semestre do ano, como deve acontecer em breve, a visitação é maior, mas a presença de público durante todo o período, do início ao final de cada ano, é satisfatória”. A observação é de Basílio Fernandez Fernandez, diretor do Parque do Saber Dr. Dival da Silva Pitombo, que integra a Fundação Municipal de Tecnologia da Informação e Telecomunicação Egberto Tavares Costa.

Instalado há 19 anos, o Parque do Saber é uma das instituições mais importantes do município pela contribuição inestimável ao desenvolvimento cultural da população, especialmente a estudantil, que frequenta o espaço em busca de conhecimento. O planetário, que oferece ao público uma visão abrangente do universo, com destaque para o estudo dos astros, é um dos pontos de maior relevância do parque. Segundo Basílio Fernandez, há uma grande afluência de jovens estudantes, levados por escolas da cidade.

Além da classe estudantil, interessados em astronomia e visitantes ocasionais também visitam o planetário. A Fundação Egberto Costa, localizada na Rua Tupinambá, número 275, bairro São João (antigo Campo do Gado), funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h. Aos sábados, o órgão municipal tem expediente reduzido, das 14h às 17h. Nos sábados, a visita pode ser feita sem agendamento, já que há, geralmente, menor presença de público e de mais curta duração.

Nas visitas de grupos de estudantes, de segunda a sexta-feira, conforme Basílio, é necessário o agendamento, principalmente para compatibilizar o número de visitantes, apesar do amplo espaço físico. Ele estima que o número de visitantes ultrapassa 30 mil anualmente e explica que, tão logo seja concluído o serviço de manutenção no sistema de ar-condicionado, o processo de visitação ao público será retomado.

Além do planetário, o Parque do Saber conta com uma importante biblioteca, cujo ponto forte são as publicações relacionadas à astronomia, inclusive livros não encontrados em livrarias e outras bibliotecas. “São publicações especializadas, destinadas ao segmento e, assim, raras”, ressalta o diretor do Parque. Há ainda vários livros, jornais e fotografias da cidade, entre outros itens interessantes.

Procurando preservar a memória de Feira de Santana e o que foi ultrapassado com o tempo, o acervo também inclui muitos objetos, em especial o maquinário do secular jornal feirense Folha do Norte, fundado em setembro de 1909. A impressora do jornal, uma AB Dick, que foi a primeira offset de um órgão de imprensa do interior da Bahia, está exposta ao lado de outros equipamentos, como máquinas fotográficas e de datilografia, há muito em desuso, proporcionando aos mais jovens uma ideia de como era trabalhar em um órgão de imprensa décadas atrás.

Formado em Tecnologia da Informação e à frente do Parque do Saber desde 2018, Basílio Fernandez Fernandez mostra-se satisfeito com o interesse do público em visitar o órgão, ressaltando que a meta é sempre ampliar o acervo para oferecer mais opções aos visitantes. Ele conclui observando que quem tiver algo interessante relacionado ao acervo do parque e quiser doar, basta procurá-lo: “Receberemos a oferta com satisfação.”

O Parque do Saber faz parte da Fundação Municipal Egberto Costa, assim denominada em homenagem ao jornalista natural de Tanquinho, que viveu em Feira de Santana, atuando em jornais e emissoras de rádio locais, além de manter uma destacada atividade cultural.

Crédito: Reprodução
Amaury Junior
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