José Ronaldo comenta candidato à presidência da oposição e próxima campanha municipal

O ex-prefeito de Feira acredita que Haddad não ganhará a eleição presidencial e afirma ter uma relação pessoal com Colbert

La�s Sousa

Para José Ronaldo (DEM), o que o Governo quis, ao convidar adeptos da oposição nesses dias que passaram a eleição,  foi “causar impacto com notícias políticas para ver se ganha voto para o candidato à presidência”. Ele considera Fernando Haddad (PT) "um poste, sem simpatia ou carisma" que, na sua concepção, perderá a corrida presidencial. 

Apoiador de Bolsonaro à presidência com declaração pública desde o primeiro turno, Ronaldo convida a população feirense para uma carreata em prol da candidatura, na tarde de sexta, com concentração na Avenida Nóide Cerqueira. 

O ex-prefeito de Feira disse no programa Bom Dia Feira, nesta terça (16), que acredita e está trabalhando no sentido de ganhar a eleição no próximo dia 28, mas não ter conversado a respeito de um possível cargo no governo do ex-militar em Brasília. “Não faço política condicionando apoio a isso, aquilo ou aquilo outro. Eu nunca sentei com nenhum político, nenhum ser humano a minha vida inteira para dizer ‘José Ronaldo vai lhe apoiar em troca disso’. E jamais conversarei!”, declarou.

PRÓXIMA ELEIÇÃO

Nos próximos dois anos que antecedem as eleições municipais, José Ronaldo declara que continuará fazendo política com ou sem mandato. A nível municipal, ele só poderia se candidatar novamente em 2014 e afirma que isso não passa na sua cabeça com seis anos de antecedência.

O ex-prefeito de Feira diz se recordar de quando, em 2008, enquanto gestor bem avaliado, tinha vários candidatos desejando eleição ao seu lado. Cita Carlos Geilson, Tarcísio Pimenta, Eliana Boaventura, Jairo Carneiro, Fernando de Fabinho e Humberto Cedraz que a época almejavam a posse na Prefeitura e, em reuniões coletivas dialogavam até chegar a conclusão de qual seria o nome do sucessor, anunciado por ele com autoridade concedida para escolha.

José Ronaldo diz que o deputado Carlos Geilson “é menos um” dos que ao lado do seu grupo almejavam candidatura em 2020, porque por escolha foi para o lado do Governo do Estado. Entre as opções Targino Marchado, Dayane Pimentel, Irmão Lázaro e Pastor Tom, o líder político afirmou que quem deseja ser candidato deve manter contato entre si. “Tudo na vida só se ganha somando, inclusive política. As pessoas que almejam ser candidatos tem que dialogar, porque dividindo ninguém vai para lugar nenhum”, disse.

Com o candidato natural, Colbert Filho (MDB) que hoje dirige a Prefeitura de Feira, Ronaldo afirma ter uma relação que se tornou pessoal. “Esse período que fui prefeito e Colbert vice, ele só fazia ajudar, era um companheiro, parece até que a gente convive como companheiros de partido desde quando começamos nas primeiras eleições. É impressionante como há uma perfeita integração e um relacionamento hoje que passou a ser pessoal. Ele me trata muito bem e teve gestos que cativou e agradou durante a campanha”, contou.

Segundo José Ronaldo, embora Colbert fosse oposição a época da campanha de 2008, o respeito mútuo os uniu sem dificuldades. “Em 2008, Colbert era um adversário almejando a Prefeitura, mas era um adversário que me respeitava e que eu respeitava. Quando houve uma união entre nós não houve dificuldades. Eu o convidei porque a gente se encontrava, conversava, a gente foi colega na Assembleia Legislativa enquanto deputado estadual, depois federal. A gente conversava sobre tudo e existia um relacionamento”.

“Quando eu o convidei para fazermos a política juntos, eu disse a ele ‘você pode ser meu vice-prefeito’ ou indicar um vice. Na época ele preferiu não ser e indicar uma pessoa formidável que era Luciano Ribeiro – não tem nada melhor na vida do que você ter um vice que lhe ajuda e faz a boa convivência e eu fui muito feliz com os meus. Nos meus primeiros 8 anos Borges Júnior foi um vice que eu não tenho nada a acrescentar de negativo”, constatou.


PMFS - Micareta 05

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