Parte do grupo do Governo, Geilson fala sobre o sonho de candidatura a prefeito de Feira

O então deputado estadual fala também da relação com o colega Zé Neto e considerações a campanha de Alckmin a presidência

La�s Sousa

 

 

Agora integrante da equipe do Governo da Bahia, Carlos Geilson fala no programa Bom Dia Feira sobre o sonho de ser prefeito de Feira de Santana, que pode ser concretizado. “O governador vai saber administrar isso com muita habilidade. Quem tiver melhor condição de ganhar a eleição, de formular maior grupo de alianças será o candidato do governador”, disse.

“Podemos ter duas candidaturas ou apenas uma, o que for melhor para o grupo. Pode ser a candidatura de Zé Neto, que teve uma bela votação feirense, apaixonado por essa terra, como também pode ser a nossa. Lá na frente vamos saber o que é melhor para o grupo”, disse Geilson ciente das intenções do agora colega de grupo.

Afirmando-se sem vaidade nem intencionado a atropelar ou tomar o espaço de ninguém, Geilson diz que vai e já está fazendo política para que chegue “vivo e forte” nas eleições de 2020. “Se serei candidato ou não, aí é uma outra situação”, declarou.

Sobre a articulação de chegar a Assembleia, Geilson disse já ter iniciado a contagem regressiva para sua volta como deputado. Ciente de que fazer política com mandato é considerado “mais fácil”, o deputado estadual que não se reelegeu nesta eleição 2018 afirma que o governador Rui Costa vai cuidar do caso após o segundo turno. “O Governador não vai tocar em informação do Governo agora, o que acho um processo natural, normal. Eu não sei em que posição eu vou jogar no time”, pontuou sobre a chance de voltar ao Palácio de Ondina.

COMPANHEIROS

Geilson reconhece ter a frente, na ordem de prioridade de volta a Casa dos Deputados, o primeiro suplente Ângelo Almeida (PT), a quem considera muito correto, bom legislador e merecedor do retorno.

Ele garante tranquilidade e bom senso do governador Rui Costa, que acreditar fazer o possível para beneficiar a administração do prefeito de Feira, Colbert Filho (MDB) em sequência ao mandato iniciado por José Ronaldo na cidade.

Geilson afirma que apesar da cordialidade constatada entre ele e o até então oponente, deputado Zé Neto, durante os mandatos aconteceram em benefício de Feira, o que não anula a existência de divergências na Assembleia Legislativa. Se uniram em prol da amplificação do Centro Industrial do Subaé, quando a oposição se recusou, a exemplo. Quanto a parceria política, Geilson afirma nunca ter sido tratada anteriormente.

NÚMERO

Geilson afirma, no programa Bom Dia Feira, nunca ter utilizado no peito o número 17 do candidato à presidência Jair Bolsanaro, tendo vestido a camisa apenas o 25 na Bahia. O então deputado estadual, que não fez campanha para presidente, afirma ter votado em Geraldo Alckmin (PMDB), número 45 no primeiro turno, mesmo discordando da campanha que considerou equivocada no momento em que tentou “crescer batendo no candidato Jair Bolsonaro”. “O tiro saiu pela culatra porque o eleitor de Bolsonaro não muda o voto. Quem muda um voto é um eleitor indeciso”, apontou.

No segundo turno Geilson afirma que votará no candidato do novo grupo, Fernando Haddad (PT) embora esse não tenha sido um assunto tratado com o governador. “A medida que já faço parte do grupo são outros 500”, diz o deputado que “trezou”.


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