O documento com registro de 2011 teve declaração negada quando Ana Cristina foi procurada por reportagem do Folha de S. Paulo
Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, teria dito ao Itamaraty, em 2011, que sofreu ameaça de morte do candidato à Presidência, o que a teria levado a deixar o País. As informação foi divulgada pelo Jornal Folha de S. Paulo, que teve acesso ao documento. Quando procurada pela equipe de reportagem, Ana Cristina negou que o relato tenha acontecido.
O veículo de comunicação conta ter apurado com fontes e com o então embaixador, Carlos Henrique Cardim, que trechos originalmente cobertos por tarja preta no telegrama referiam-se à ameaça de morte. "A senhora Ana Cristina Siqueira Valle disse ter deixado o Brasil há dois anos (em 2009) ‘por ter sido ameaçada de morte’ pelo pai do menor (Bolsonaro). Aduziu ela que tal acusação poderia motivar pedido de asilo político neste país (Noruega)”, relatou o telegrama direcionado a Folha.
O episódio se passou em julho de 2011, quando Ana Cristina, que tem a guarda de Jair Renan, de 12 anos de idade, embarcou com o menino para Oslo.
O mesmo jornal havia publicado matéria no sábado (22) sobre Bolsonaro ter mobilizado o Itamaraty para descobrir o paradeiro de Ana Cristina na Noruega. Segundo a Folha, Bolsonaro havia ficado inconformado com a viagem feita à sua revelia. Nesta matéria, Ana Cristina teria afirmado que Bolsonaro não queria "nem que o menino passasse férias" com ela, mas que trata-se de um episódio íntimo da família que foi superado.
Procurada novamente pelo jornal nesta terça-feira (25), Ana Cristina disse, segundo a publicação, que “não falou com nenhum cônsul ou vice” e disse não ter nada a dizer sobre o assunto. Questionada se houve ameaças de morte de Bolsonaro contra ela por volta de 2009, ela respondeu que havia conversado com seu marido norueguês e ele “falou que não disse nada disso”.
Com informações do Folha de S. Paulo
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