"SUPRA SUMO"

Continuamos a viver num país de completa insegurança jurídica porque os homens que são considerados os "supra-sumo" das decisões jurídicas não são coerentes com suas próprias decisões e mudam de opinião num "abrir e fechar dos olhos"

Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

As incoerências  de  ministros do STF e TSE a cada dia ficam mais incríveis do que nunca.Há poucos dias,por exemplo,  06(seis) ministros do STF declararam seus respectivos  votos  a favor da prescrição de  dividas por desvios de  recursos públicos em cinco anos e uma semana depois  02(dois) ministros que haviam votado pela  referida prescrição mudaram os votos e ficaram contra esse tipo prescricional.No último fim  de semana o ministro Edson Fachim,   como membro do TSE  votou  pela manutenção da candidatura de Lula,   com fundamento em um parecer de uma comissão da ONU que orienta  neste sentido  e o mesmo Fachim, nesta quarta feira(05),  na qualidade de  relator de um pedido  de manutenção da candidatura do ex presidente, rejeitou o  pedido  sobre  o mesmo  fato que dias antes ele era a  favor. Enquanto isso,continuamos a viver num país de completa insegurança jurídica  porque  os homens que são considerados os "supra-sumo" das  decisões jurídicas não são coerentes com suas próprias decisões  e mudam de opinião num "abrir e fechar dos olhos"


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