Policial militar suspeito de matar tio condenado a 12 anos de prisão

Aproximadamente 200 pessoas acompanham o julgamento, que tem três promotores do Ministério Público Estadual e cinco advogados de defesa

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O policial militar, Renato Simões de Medeiro Filho, acusado de ter matado o tio, José Simões Medeiros, 63, no dia 27 de janeiro de 2017, no bairro Cidade Nova, em Feira de Santana, foi julgado nesta quinta-feira (19) no Fórum Felinto Basto. O policial também respondeu por tentar matar a madrasta e o irmão de 15 anos.

Depois de 20 horas de julgamento, o policial militar Renato Simões de Medeiros Filho foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão por homicídio duplamente qualificado. A sessão do Júri entrou pela madrugada no Fórum Filinto Bastos, em Feira de Santana. A sentença foi anunciada pela juíza Márcia Simões Filho, às 4h30 desta sexta-feira (20).

O júri popular começou por volta de 10 horas. Aproximadamente 200 pessoas acompanham o julgamento, que tem três promotores do Ministério Público Estadual e cinco advogados de defesa. 

O policial foi preso em junho de 2017, no bairro de Valéria, em Salvador. A Polícia Civil, responsável pelas investigações, afirmou que provavelmente ele deve ser expulso da corporação, já que o mesmo atuava há dois anos e não tinha estabilidade. Até o fechamento desta edição, julgamento não tinha terminado, sendo que, a previção para o termino seria pela madrugada desta sexta-feira (20).

Entenda o caso

Policiais da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), da 2ª Delegacia Territorial (DT) e da Delegacia de Homicídios (DH), todas de Feira de Santana, cumpriram um mandado de prisão preventiva contra o soldado PM Renato Simões de Medeiros Filho. A ação foi coordenada pela delegada Ludmila Vila Boas e teve apoio da Corregedoria da Polícia Militar.

O soldado Simões era suspeito de tentar matar Rosemary de Jesus Bahia, sua madrasta e o pai dela, em agosto do ano passado, depois de uma discussão com ambos, na qual disparou quatro tiros de arma de fogo contra eles. Na ocasião, um adolescente de 15 anos, irmão (paterno), foi atingido pelas costas por um dos projéteis e hoje se encontra paraplégico.

De acordo com a delegada Ludmila Vilas Boas, que estava à frente das investigações, o policial era o principal suspeito também da morte do próprio tio, José Simões Medeiros, ocorrido em janeiro deste ano, uma vez que testemunhas viram quando os dois discutiram alguns dias antes do crime. Um mandado de busca e apreensão chegou a ser cumprido na residência do soldado, em Salvador.


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