O prédio que desabou tinha mais de 20 andares e era uma antiga instalação da Polícia Federal. Segundo comerciantes do entorno, o local era ocupado ilegalmente.
Uma pessoa está desaparecida depois que um prédio de 24 andares desabou devido a um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 1º. Um edifício vizinho também pegou fogo nos três primeiros andares, mas não corre risco de colapso. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou. Os bombeiros ainda buscam por vítimas sob os escombros no início desta manhã.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, confirmou que uma pessoa morreu durante o desabamento do prédio em chamas. A vítima estava sendo resgatada por corda pelos militares quando a estrutura do prédio desabou. Pouco depois, no entanto, a corporação voltou atrás e confirmou três pessoas desaparecidas, sendo que mais tarde, com o trabalho de buscas, o número caiu para um desaparecido. Apesar da dificuldade, o Corpo de Bombeiros espera encontrar sobreviventes.
O porta-voz do
Corpo de Bombeiros ressaltou que o prédio já havia passado por
vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às
autoridades do município. Em um segundo momento, o objetivo é apurar
quais autoridades receberam as informações sobre as condições do
prédio. De acordo com a corporação, os compartimentos entre os andares
eram divididos por madeira, o que ajudou a propagar as chamas.O Corpo
de Bombeiros afirmou ainda que era muito difícil entrar no local para
verificar as condições do edifício, em razão da resistência dos
ocupantes.
O governador de São Paulo, Márcio França, também esteve no local para acompanhar o trabalho de resgate.
O
prédio que desabou tinha mais de 20 andares e era uma antiga
instalação da Polícia Federal. Segundo comerciantes do entorno, o local
era ocupado ilegalmente. Antes de ruir, algumas pessoas pediam socorro
no último andar. As chamas começaram no quinto andar, alastrando-se
rapidamente para os níveis superiores. Ao todo, 160 militares atuam no
combate ao incêndio e no resgate das vítimas.A Defesa Civil Estadual
está no local e realiza cadastramento de todas as famílias que poderiam
estar no prédio no momento do incêndio.
Um edifício vizinho
também foi atingido e as chamas se espalharam por três andares. Ele foi
esvaziado e interditado. Segundo o Corpo de Bombeiros, o risco de
colapso é mínimo e não há vítimas deste incêndio.
A Polícia
Militar (PM) e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) foram
acionadas e auxiliam os trabalhos na região. Ambulâncias do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão de prontidão para atender as
vítimas.Comerciantes da região relatam correria nas ruas, com clientes
deixando hotéis vizinhos às pressas. As testemunhas dizem que
quebraram vidraças, espalhando-se rapidamente pelos andares e atingindo
os prédios vizinhos.
Um hotel ao lado dos edifícios em chamas também foi esvaziado e interditado.
Deixe seu comentário