'Forjei (uma testemunha) porque me senti pressionado', afirma terceiro suspeito da morte de Bruna

O suspeito foi algemado pela polícia assim que entrou na DH, e ficará preso temporariamente por 30 dias para fazer esclarecimentos, a disposição da justiça.

Gleidson Santos

Chegou agora a pouco, no meio da tarde desta terça-feira (3), na DHPP Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, Everton Rosa de Oliveira, terceiro suspeito de assassinar a garota de 16 anos, Bruna Santana Mendes.  

O suspeito foi algemado pela polícia assim que entrou na DH, e ficará preso temporariamente por 30 dias para fazer esclarecimentos, a disposição da justiça.

Em entrevista, Everton Rosa afirma que o horário em que o carro passa em uma rua do bairro Jardim Cruzeiro, às 1h45 da madrugada, o mesmo estava em casa. 'Eu não tenho nada a esconder e não tenho nada a haver com esse crime', afirmou

'Forjei por que me senti muito pressionado', assumiu o suspeito, ao ser perguntado se forjou uma testemunha.

O advogado de Everton, Joari Wagner, afirma que o acusado trará defesa e continua afirmando que nunca conheceu a garota Bruna e que nunca teve qualquer motivo para cometer tal crime.

Questionado sobre a amizade dos três suspeitos de envolvimento no crime, o advogado admitiu, mas alegou esse fato não incrimina seu cliente. ‘Se conhecem, contudo nada o liga à questão do crime’, disse.


Advogado de Everton Rosa

O advogado alegou ainda que o Gol que aparece nas imagens coletadas pela polícia é um veículo popular e não viu nenhum sinal identificador do carro de Everton de Oliveira. Sobre um material encontrado no veículo, alegou que está sob perícia e não se pode antecipar qualquer julgamento antes do resultado.

Ainda em entrevista, afirma que o seu cliente, Everton Rosa de Oliveira não era considerado foragido, porque não havia mandato de prisão temporária para o mesmo.

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