Faltou equilíbrio e sobrou exagero
Não deu para ninguém entender a decretação da prisão de 13 (treze) suspeitos de terem sido favorecidos por um decreto do presidente Michel Temer na exploração dos portos e em menos de setenta e duas horas depois, por solicitação da Procuradoria Geral da República Raquel Dodge, o ministro Luiz Fernando Barroso do STF mandou soltá-los e inclusive três deles que estão no exterior com prisão decretada foram alcançados pela revogação da ordem de prisão, bastando apenas se apresentarem à Polícia Federal para prestarem depoimentos quando retornarem ao país.
Provavelmente a procuradora Geral reconheceu que extrapolou os limites da razoabilidade e possivelmente, durante os interrogatórios não teriam encontrado elementos de convencimento da prática de corrupção entre os acusados.
Pelo que se pode imaginar e pelo bom senso, bastaria que todos fossem intimados com hora marcada para comparecerem a Polícia Federal para prestarem depoimentos e provavelmente não precisaria uma espetacularização das prisões, conforme aconteceu com cobertura total das redes nacionais de televisão. Já diziam os antigos: “Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”.
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