Caso Ba-Vi: efeito suspensivo é concedido; atletas são liberados para atuar na quarta

Efeito suspensivo é válido até o julgamento da pauta no pleno do TJD-BA, que está previsto para ocorrer no dia 13 deste mês

Foto: Margarida Neide/Ag. A Tarde/Futura Press

Os atletas suspensos na última terça-feira, em julgamento realizado pela 1ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA), estão liberados para atuar na 9ª rodada do Campeonato Baiano, a última da primeira fase da compeitção. O auditor Eduardo de Carvalho Mota Júnior concedeu neste sábado um efeito suspensivo para que Kanu, Yago, Denilson, Rhayner, Edson e Rodrigo Becão cumpram suspensão somente após o recurso ser julgado pelo pleno, que tem pauta prevista para o dia 13 deste mês. A multa de R$ 100 mil imposta ao Vitória também está suspensa.

O efeito suspensivo não é válido para os jogos deste fim de semana. Desta forma, Kanu, Yago e Denilson, pelo Vitória, Edson e Rodrigo Becão, pelo Bahia, só estarão liberados para entrar em campo na próxima quarta-feira, quando o Rubro-Negro enfrentará o Fluminense de Feira, e o Tricolor atuará contra o Jequié. Rhayner, que também foi agraciado com a medida, se recupera de cirurgia no joelho e está fora da disputa do estaudal.

Como foi punido com dois jogos de suspensão, Vinícius não será atendido pelo efeito suspensivo. O meia cumpre a segunda partida neste domingo – a suspensão automática ocorreu contra o Atlântico-, e também está liberado para reforçar o Bahia contra o Jequié.

No julgamento da última terça-feira, Kanu foi condenado a 10 jogos de suspensão pela agressão a Vinícius no primeiro clássico do ano. Edson, Rodrigo Becão, Yago, Rhayner e Denilson foram suspensos por oito partidas. Fernando Miguel e Lucas Fonseca, que também estavam na denúncia elaborada pela procuradoria do TJD-BA, foram absolvidos.


O Vitória foi multado em R$ 100 mil com base no Artigo 205 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que aborda casos em que uma partida é finalizada antes do previsto por insuficiência numérica de uma das equipes, como foi o caso do Ba-Vi, quando o Rubro-Negro teve cinco expulsos e ficou com seis jogadores em campo.

Os zagueiros Ramon e Bruno Bispo, o atacante André Lima, o técnico Vagner Mancini e o supervisor Mário Silva foram enquadrados no mesmo artigo, e absolvidos pelo TJD-BA. No segundo tempo do clássico, logo após a expulsão de Uillian Correia, que deixava o Vitória com dois jogadores a menos que o Bahia, Mancini convocou Ramon e passou informações para o zagueiro. Instantes depois, Bruno Bispo foi expulso por retardar a partida. Especialistas em leitura labial entrevistados pela TV Bahia afirmaram que nas imagens da transmissão era possível constatar o momento em que o treinador passou insrtuções para que Bruno recebesse o segundo amarelo e forçasse o fim do jogo.

PMFS - Micareta 05

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