Temer dá aval para aumento de impostos sobre combustíveis, diz jornal

A Folha diz que, em uma primeira etapa, haverá aumento de PIS e Cofins cobrado sobre gasolina e diesel, mas fala-se também em uma elevação posterior da Cide.

Conforme já circulava no mercado na tarde de quarta-feira, o governo decidiu aumentar tributos sobre combustíveis, com o objetivo de conter o rombo fiscal, informam a Folha de S. Paulo e o Estadão/Broadcast.

A Folha diz que, em uma primeira etapa, haverá aumento de PIS e Cofins cobrado sobre gasolina e diesel, mas fala-se também em uma elevação posterior da Cide. A nova alíquota entre em vigor na quinta-feira (20), após publicação de decreto em uma edição extra do Diário Oficial da União. 

Segundo explicou uma fonte do governo ao Estadão, essa alternativa de elevar outro tributo talvez seja necessária porque há limitação para elevar a alíquota do PIS/Cofins. Dessa forma, seria um complemento para cobrir a necessidade de aumentar a arrecadação até o final do ano.

Sem alternativas para fechar as contas, o presidente Michel Temer bateu o martelo sobre a discussão no final desta tarde, após reunião com a equipe econômica no Palácio do Planalto, aponta a Folha. Desde que assumiu a Presidência, Temer tem se mostrado contrário ao aumento de impostos, embora nunca tenha descartado essa alternativa.

Em meio à crise fiscal, o governo preferiu aumentar os tributos a ter que mudar a meta de déficit, que poderia provocar mau humor no mercado - com alta do dólar e queda das ações na bolsa. A saída então foi correr para os impostos sobre os combustíveis, o que foi visto como "a melhor opção", já que o preço da gasolina vem caindo nos postos do país.

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