Material humano é principal dificuldade de quadrilhas juninas em Feira

Trabalho realizado também é voltado a crianças e adolescentes carentes


A beleza e cores das roupas e a alegria das músicas das quadrilhas juninas se apresentam também como projeto social, em Feira de Santana. Segundo Vilma Soares, presidente da Associação de Quadrilhas, é realizado um trabalho social com crianças e adolescentes carentes, no sentido de incentivar a prática da dança, além de tirar esses jovens das drogas, porém é muito difícil atrair e manter esse público.

“Hoje nosso maior problema dentro dos grupos é o material humano. Temos um trabalho cultural, mas que tem cunho social, trabalhamos com essas crianças e adolescentes nas comunidades, trazendo para os grupos, mostrando a importância das quadrilhas juninas, não só de grupos de dança, mas de esporte, enfim esse trabalho de cunho social, então eles não pagam nada”, afirmou.

Vilma ressaltou que mesmo dando toda a vestimenta e até mesmo o transporte, é um desafio manter esses jovens frequentando o grupo. “A maneira de atrair o jovem e manter eles nos grupo é dando todo apoio de vestimenta, de tudo, porque está muito difícil manter esse jovem dentro dos grupos, porque infelizmente as drogas estão superando. É uma luta muito grande com os pais, nós vamos buscar, fazemos o transporte dessas crianças e adolescentes levamos e trazemos nos ensaios para manter, mas é muito difícil manter esse material humano”, lamentou.

As quadrilhas juninas não realizam apresentações somente no mês de junho. “As quadrilhas começam na micareta de Feira de Santana e vamos até setembro, são muito grande as nossas apresentações, são pedidos atrás de pedidos para as apresentações em eventos”, disse.

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