FISCALIZAÇÃO COM ATRASO

Situação ocorrida deve servir para aperfeiçoar critérios e procedimentos em 2018

A interdição dos camarotes institucionais (do Prefeito e da Secretaria de Comunicação de Feira de Santana) na sexta-feira de Micareta acendeu o debate sobre os prazos para conclusão das fiscalizações referentes à entrega das estruturas utilizadas durante o evento.

No primeiro dia da festa, na quinta-feira (18 de maio), os referidos camarotes foram utilizados pelos profissionais de imprensa e por autoridades e poderia ter havido um desastre, que estaria sendo lamentado por todos nós e que por certo teria grande repercussão negativa para Feira. Então, diante do ocorrido, fica explícito que o espaço não passou pela devida e necessária inspeção.

É indiscutível a responsabilidade da empresa contratada pela Prefeitura de Feira para montar os camarotes e demais estruturas relativas à Micareta, mas também não podemos fazer de conta que o poder público está isento de culpa neste caso.

Em primeiro lugar por conta do prazo errático para conclusão da montagem e entrega dos ambientes que recebem dezenas e dezenas de pessoas durante a festa e em segundo lugar pelo fato da fiscalização, que constatou o problema, ter sido realizada apenas depois das atividades já iniciadas no circuito Maneca Ferreira.

Além da necessária punição aos responsáveis, essa é uma situação que deve servir de experiência para que os critérios e procedimentos sejam aperfeiçoados em 2018.

Por Elsimar Pondé

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