Advogada e mulheres debatem aplicação da Lei Maria da Penha

As várias formas de violência contra a mulher no âmbito familiar também foi debatido

As várias formas de violência contra a mulher no âmbito familiar, bem como abordagens sobre a Lei Maria da Penha, entre outros assuntos, foram debatidos pela advogada Allany Fabily Rocha Lima e várias mulheres, em evento realizado no Teatro Ângela Oliveira, no Centro de Cultura Maestro Miro.

Para ela, a Lei Maria da Penha, para que amplie o seu raio de proteção, deve ser trabalhada desde muito cedo, principalmente entre as crianças.

Explicou que a sua aplicação está relacionada ao domus - vizinhos e conhecidos que tenham alguma convivência, e não apenas aos familiares. O mesmo vale para as relações homoafetivas feminina.

“Ela (a lei) oferece mecanismos de proteção para as mulheres”, afirmou a advogada, que é assessora jurídica da Prefeitura de Amélia Rodrigues. “A violência familiar deve ser denunciada”.

O vereador João Bililiu, autor do projeto de lei aprovado na Câmara que trata conscientização e combate a violência contra a mulher, disse que estas pessoas devem mudar de comportamento. “Violência, seja qualquer uma, nunca será bem vista”.

O diretor do Departamento de Cultura da Fundação Cultural Egberto Costa, Luiz Augusto Oliveira, disse que o assunto em questão é importante e que as mulheres saíram mais conscientes sobre seus direitos como cidadãs. “Acredito que ao conhecer um pouco mais esta lei, todas passarão a exigir, não pedir, que seus direitos sejam respeitados”.

Segundo ele, o espaço vai ser utilizado para este tipo de eventos, periodicamente. “As pessoas esclarecidas buscam seus direitos, sempre”. A dona de casa Cleonide Neves dos Santos disse que ficou satisfeita com a palestra. “Foi profundamente esclarecedora e deixou a gente inteirada com a Lei Maria da Penha”.

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