Inspetor da Polícia Rodoviária Federal avalia quantidade de multas que já foram aplicadas
A ‘Lei do Farol Baixo’ em vigência desde o dia 8
de julho de 2016, até o início de agosto já havia resultado em mais de 120 mil
multas em todo o país. O inspetor Santos, da Polícia Rodoviária Federal, avalia
a quantidade de multas como positiva.
“É positivo porque o seguinte: não se trata do
quantitativo de altos, por não ser esse o objetivo da Polícia Rodoviária
Federal, atrás disso aí vem a redução de acidentes, de vítimas, sejam elas
fatais ou de lesão, a gente esperava que as notificações não chegassem a tanto,
até porque além de ter sido muito divulgada, a lei do farol baixo já era
sugerida pelo Contran, já havia uma recomendação, que não cabia multa, mas já
havia essa recomendação”, afirmou.
O inspetor lembrou que a medida já era
obrigatória inclusive para motocicletas e caminhões, e como agora tornou-se lei
para todos, já se identifica uma queda no número de acidentes. “Na verdade a
direção defensiva você tem a questão do ver e do ser visto, existia para motos,
para ônibus, como virou lei para todos, os números de acidentes mostram essa
queda em função principalmente desta atitude, dessa lei dos faróis durante o
dia. Muita gente questiona, indústria de multa, não é”, destacou.
O PRF
lembrou que a partir do mês de novembro, com o reajuste já anunciado de multas,
o valor pago por quem infringir a lei será mais caro. “A lei que agora custa
cerca de r$85 reais, a partir de novembro vai custar R$130, esse aumento
certamente vai fazer com que o pessoal fique mais atento, já deveria estar, mas
sempre existe o esquecimento”, disse, salientando em Feira, por exemplo, a
questão do Anel de Contorno ser uma rodovia, mas estar dentro do perímetro
urbano.
O dia 8 de julho ao dia 8 de agosto foram
registradas 117 colisões frontais, mas com redução no número de vítimas.
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