As redes sociais e o voto

As eleições 2018 serão realmente atípicas e coisas inéditas acontecerão, algo nunca visto na história do Brasil. A começar pelo número de candidatos. Diz a legislação eleitoral que todo cidadão maior de idade e que vota pode ser votado, isso é verdade, mas na prática não acontece assim, a batalha pelo voto é árdua e os caminhos das urnas são tenebrosos. É uma corrida desigual e poucos conseguem chegar ao pódio.

Nessas idas e vindas em busca do voto os candidatos se apegam a tudo e a todos, mas especialmente, as redes sociais onde estão agarrando-as com unhas e dentes, os mesmos estão apelando. Alguns têm centenas de seguidores, outros milhares e alguns até milhões, são verdadeiros artistas que conseguem influenciar, resta saber se conseguirão convencer e conquistar o público tão desejado: o eleitor.

Mas existe um ditado popular que diz o seguinte: "gato queimado com água quente tem medo da água fria, cão mordido de cobra tem medo até de linguiça", nós eleitores brasileiros fomos escorraçados, pisoteados e espancados ao longo dos anos, por isso estamos com muito medo dos candidatos independentemente de partido.

Alguns candidatos nunca ouvimos falar de onde vieram, nem para que vieram, mas estão tentando nos influenciar a qualquer custo.

As redes sociais realmente são sensacionais, fundamentais em muitos momentos, mas não é um fator preponderante para a conquista do voto, é preciso algo mais. Não adianta ficar no sofá de casa, colocando algumas pessoas para responder perguntas, participar de salas virtuais de debates, rebater críticas ou até mesmo espalhar alguns fake news, isso não só não dá votos, mas pode até tirar votos.

#FicaaDica: comer poeira, gastar a sola dos sapatos, bater boca de calça, apertar as mãos, dar tapinhas nas costas, ainda são as melhores receitas para conquistar o eleitor.

Por: Luiz Santos

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