Estratégia da defesa de Lula pode ser um tipo que acabe saindo pela culatra
Está marcado para 24 de janeiro o julgamento do ex-presidente Lula no processo envolvendo o apartamento do Guarujá, no qual o juiz Sergio Moro o condenou a mais de nove anos de cadeia.
O recurso será julgado pelo TRF da quarta região. Lula acha que a rapidez do julgamento é algo anormal e por isso ele já está levantando suspeitas sobre os juízes (desembargadores) que irão julgá-lo.
É bom lembrar que o caso Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, que teve semelhança ao de Lula, resultou na absolvição de Vaccari, porque o Tribunal entendeu que delação premiada por si só não basta; é preciso provas robustas. Se Lula está com tanto medo é porque provavelmente não confia nas provas que tem.
Se tivesse certeza das provas, obviamente que deveria estar confiante na absolvição. Mas a tática de Lula é tentar demolir a imparcialidade de Sergio Moro e esse caminho é por demais perigoso para o ex-presidente porque tenta desmoralizar o judiciário e com isso "o tiro poderá sair pela culatra".
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